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Congresso em Foco
16/7/2007 | Atualizado às 20:18
Segundo o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), a vaia que o presidente Lula recebeu na cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos foi ensaiada. O petista argumenta que um vídeo gravado dois dias antes da abertura do Pan revela que voluntários e convidados já vaiaram à menção ao nome do presidente Lula.
O parlamentar vê indícios de que o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (DEM), tenha organizado a vaia a Lula. "Além desse vídeo, há uma série de outros indícios de que a Prefeitura do Rio de fato buscou criar um factóide contra Lula, o que é grave em função da repercussão internacional do evento", afirma.
Tendo em vista que a venda dos ingressos do Pan está sob responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro, o deputado paranaense questiona:"Havia necessidade de dispensar servidores municipais para a cerimônia? Quantos foram dispensados do serviço?".
O outro lado
César Maia negou que tenha sido o responsável pelas vaias sofridas por Lula. "Por mais que o dia tenha sido uma sexta-feira 13, seria demais atribuir a um político este poder. Até me lisonjeia, mas não tenho este poder todo", afirmou César Maia à Folha Online por e-mail.
Por sua vez, o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), filho do prefeito do Rio, considera que fatores como o apoio de Lula ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pode ter ocasionado as vaias. Renan responde a um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado. O peemedebista é acusado de ter despesas pessoais pagar por um funcionário de uma construtora. (Rodolfo Torres)
Leia ainda: Encerramento do Pan não está na agenda de Lula
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Lula: "O que aconteceu no Maracanã, com a vaia?”
Na edição de hoje do programa semanal de rádio Café com o Presidente, Lula queixou-se da vaia que recebeu na abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio. Questionando a si próprio, o presidente disse: “O que aconteceu no Maracanã, com a vaia ao presidente da República?”. E respondeu:
“Eu sei que muita gente fica incomodada. Para mim, na minha vida política, a vaia e o aplauso são dois momentos de reação do ser humano. A única coisa que eu, particularmente, fico triste é que eu fui preparado para uma festa. É como se eu fosse convidado para o aniversário de um amigo meu, chegasse lá e encontrasse um grupo de pessoas que não queria a minha presença lá. Eu tenho certeza de que não é esse o pensamento do Rio de Janeiro. Depois que terminou o evento, várias pessoas vieram dizer que tinha sido organizado, que gente tinha recebido o convite. A mim, não me interessa o que aconteceu, já aconteceu”.
Para o presidente, o importante é que “o povo do Rio de Janeiro tem sua auto-estima nesse momento muito melhor do que tinha três, quatro anos atrás”.
“E mais importante ainda é que o presidente da Organização Desportiva Pan-Americana, Mario Vásquez, sentado ao meu lado, ele dizia que o show que ele estava vendo era um show de Olimpíada. Eu, particularmente, estou convencido de que o que conta para o Brasil é exatamente a qualidade das coisas que nós estamos oferecendo para os 41 países, junto com o Brasil, que participam desse evento”, acrescentou.
Com o sucesso do Pan, Lula acredita que o Brasil fica credenciado para sediar uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada. “O que nós precisamos torcer é para que as pessoas saiam daqui com uma imagem altamente positiva da capacidade de organização que o Brasil tem para fazer eventos internacionais dessa magnitude. Aí sim, nós poderemos começar a pensar concretamente na Copa do Mundo 2014 e pensar na organização de uma Olimpíada, quem sabe, em 2016”. (Carol Ferrare)
Leia abaixo a íntegra do programa:
Brasília - Apresentador: Olá, você em todo o Brasil. Eu sou Luiz Fara Monteiro e começa agora o programa de rádio do presidente Lula. Tudo bem, presidente?
Presidente: Tudo bem, Luiz.
Apresentador: O senhor esteve na abertura dos Jogos Pan- Americanos Rio 2007 na sexta-feira (13). Qual é a sua avaliação, presidente? Valeu todo esse investimento? O que o senhor achou?
Presidente: A festa foi uma coisa extraordinária. Antes da festa, eu tive a oportunidade de visitar a Vila Olímpica e conversar com atletas de vários países do mundo que estavam lá. Era unânime dizer que ninguém nunca tinha visto nada com a qualidade que o Brasil estava oferecendo na Vila Olímpica. Os atletas dizendo sobre as quadras que eles iriam participar. Todos elogiando e dizendo que nunca tiveram um Pan -Americano assim. Mais importante ainda é que o presidente da Odepa [Organização Desportiva Pan-Americana], Mario Vásquez, sentado ao meu lado, ele dizia que o show que ele estava vendo era um show de Olimpíada. Eu, particularmente, estou convencido de que o que conta para o Brasil é exatamente a qualidade das coisas que nós estamos oferecendo para os 41 países, junto com o Brasil, que participam desse evento. O que nós precisamos torcer é para que as pessoas saiam daqui com uma imagem altamente positiva da capacidade de organização que o Brasil tem para fazer eventos internacionais dessa magnitude. Aí sim, nós poderemos começar a pensar concretamente na Copa do Mundo 2014 e pensar na organização de uma Olimpíada, quem sabe, em 2016.
Apresentador: E os centros esportivos, presidente? Qual vai ser a destinação deles?
Presidente: Eu acredito que é preciso que todos nós brasileiros tenhamos consciência de que o Rio de Janeiro merecia um evento dessa magnitude. Merecia os investimentos que o governo federal colocou lá, R$ 2 bilhões. Colocamos por que nós temos consciência de que o Rio de Janeiro é um estado importante para o Brasil, que é importante a gente mostrar uma qualidade extraordinária dos serviços que nós estamos oferecendo, sobretudo para o local dos eventos em que os atletas vão participar, para a questão da segurança pública. Ou seja, nós precisávamos fazer isso por que o Rio de Janeiro precisava disso como ninguém.
Apresentador: O estado do Rio vive um bom momento de parceria com o governo federal. Essa parceria continua? Como está a relação com os estados, presidente?
Presidente: Sempre que há disposição dos governantes, seja ele municipal, estadual ou federal, de fazerem parcerias, a coisa flui com muito mais facilidade, ou seja, quando há disputa política a coisa fica mais encrencada, porque as pessoas
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