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Congresso em Foco
4/7/2007 7:48
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para as 10h a reunião que deve decidir se haverá ou não abertura de processo contra o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF).
Assim como fez ontem com o caso do próprio Renan, a Mesa Diretora irá deliberar para ver se acata a representação protocolada pelo Psol contra o ex-governador do Distrito Federal, na qual o partido pede Roriz seja investigado sobre as negociações suspeitas em torno de um cheque de R$ 2,2 milhões descontado no Banco de Brasília (BRB) e nominal ao empresário Nenê Constantino.
O BRB fazia parte de um esquema de lavagem de dinheiro desmontado pela Polícia Civil do DF durante a Operação Aquarela, na qual foram presas 19 pessoas e entre elas o ex-presidente do banco, Tarcísio Franklin de Moura. Durante as investigações, a polícia gravou uma conversa telefônica entre Roriz e Tarcísio Franklin na qual os dois negociavam como seria feito o transporte e a distribuição de R$ 2,2 milhões.
Na tribuna do Senado, Roriz explicou que o dinheiro era de Nenê Constantino, dono da Gol Linhas Aéreas, a quem Roriz teria pedido um empréstimo de R$ 300 mil (leia mais). No entanto, outras denúncias complicaram ainda mais a situação do senador, entre elas a de que Roriz teria colaborado para a valorização de um lote vendido por um aliado seu e comprado por um sócio de Nenê Constantino.
Se os membros da Mesa entenderem que há suspeitas de quebra de decoro parlamentar contra Roriz, a representação será encaminha para o Conselho de Ética para que seja aberto um processo disciplinar contra o senador e designado um relator para o caso. (Soraia Costa)
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