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Congresso em Foco
2/7/2007 | Atualizado às 13:23
A Polícia Federal acusa o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), presidente do Conselho de Ética do Senado de utilizar o irmão Cleomar Natal Quintanilha como testa-de-ferro para "fraudar processos licitatórios". Segundo o jornal Folha de S. Paulo, graças a emendas ao orçamento propostas por Leomar, a Forma Engenharia, empresa acusada de desvio de verbas, recebeu R$ 3.049.332,55.
A acusação partiu de uma planilha apreendida na sede da Forma, em Palmas. O documento registra as emendas apresentadas pelo senador, que também teria destinado recursos para outras obras da empresa
Segundo relatório do Ministério Público Federal, que denunciou Cleomar por crime contra a lei de licitações, a Forma "não construía as obras, objeto das licitações, subcontratava e participava em 40% dos lucros".
"Apurou-se que, na condição de irmão do senador, Cleomar montou verdadeiro ‘esquema’, em conjunto com os demais membros da organização criminosa, para capturar a verba federal. Consta-se da documentação apreendida na Forma Engenharia que Renato Júlio Agostini [controlador da empresa] fez diversos pagamentos a Cleomar, irmão do senador e seu respectivo testa-de-ferro, a título de ‘doação’ em diversos valores, como, por exemplo, R$ 13 mil (cheque nº 000015) e de R$ 11 mil (cheque nº 000093)", diz o texto.
Leomar Quintanilha também é acusado de receber propina em troca de R$ 280 mil em emendas para obras da Construtora Talismã. As suspeitas são investigadas pelo STF no Inquérito 2274, que tramita em segredo de Justiça (leia mais). (Carol Ferrare)
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