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Congresso em Foco
29/6/2007 | Atualizado às 21:05
O PSDB decidiu juntar-se ao DEM no coro dos que pedem o afastamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. Os tucanos estão irritados com as manobras do PMDB e de parte da base aliada do governo Lula para impedir a investigação das denúncias de que Renan teria despesas pessoais pagas pelo lobista Cláudio Gontijo.
Para o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), o PMDB tenta dar um "golpe". "Não aceitaremos o golpe. O Senado não pode ficar de olhos e ouvidos tapados. O Senado está dividido entre os que querem investigar e os que não querem", declarou.
Em uma tentativa de levar adiante o processo, o PSDB indicou o líder do partido no Senado, Arthur Virgílio (AM), para a presidência do Conselho de Ética, mas sua candidatura foi derrotada pela de Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Em um esforço para demonstrar imparcialidade, Quintanilha chegou a convidar Renato Casagrande (PSB-ES) para assumir a relatoria da representação do Psol contra Renan.
Ontem, porém, Casagrande, que vinha defendendo o aprofundamento das investigações, foi desconvidado com a desculpa de que o presidente, antes de tomar qualquer decisão, pediria um parecer à Consultoria Jurídica do Senado sobre os limites de atuação do colegiado.
O próprio Virgílio, amigo pessoal de Renan, recebeu do presidente do Senado um apelo: "Precisamos resistir ao esquadrão da morte moral. Você precisa me ajudar", pediu o peemedebista em um bilhete.
Os tucanos devem fazer reunião na próxima terça-feira (3) para "tomar uma posição definitiva sobre o caso". (Carol Ferrare)
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