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Delcídio se diz perseguido e defende CPI

Congresso em Foco

21/5/2007 | Atualizado às 17:54

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O senador Delcídio Amaral (PT-MS) subiu à tribuna do Senado hoje (21) para explicar como seu nome foi parar nos documentos apreendidos pela Polícia Federal (PF) em um dos escritórios da Gautama, construtora investigada na Operação Navalha. Na última quinta-feira (17), 46 pessoas foram presas, acusadas de integrar uma máfia que fraudava licitações e desviava recursos públicos.

Nos documentos, há o nome do senador com a inscrição: “Delcídio, R$ 24 mil, aluguel de jatinho”. Ele repetiu o que disse nos últimos dias: com a inesperada morte do sogro, no dia 4 de abril deste ano, pediu a um amigo, no caso o empresário Luis Gonzaga Solomon, dinheiro emprestado para alugar um avião e ir ao enterro, em Barretos (SP). Luis deu um cheque à empresa Ícaro, mas, sem o dinheiro para honrar o pagamento, recorreu a Zuleido Veras, dono da Gautama, que teria se prontificado a pagar a quantia (R$ 24 mil).

O valor, no entanto, ainda não foi pago. Zuleido prometeu mas não pagou. O senador disse que o cheque do amigo continua na Ícaro. Como o prazo para o pagamento, de 60 dias, ainda não terminou (vence, segundo ele, no dia 4 de junho), o valor ainda será quitado.      

Em certo momento do discurso, acompanhado por não mais que uma dezena de senadores, Delcídio recorreu ao argumento do quão difícil é perder alguém na família – na tribuna, apresentou até o atestado de óbito do sogro, “para que ninguém tenha dúvida de que ele morreu”. Disse que fez um levantamento completo (que estará disponível em seu site), onde é possível comprovar que não há nenhuma emenda sua à Gautama. “Desde 2003, fiz 51 emendas, no valor total de R$ 17 milhões”, disse. “As emendas da Gautama são milionárias. As emendinhas de Mato Grosso do Sul não são desse perfil”.

Ele também elogiou a operação da Polícia Federal, classificando-a de “exemplar”, e disse que se prontifica a assinar um pedido de abertura de uma CPI para investigar o assunto. “Faço questão de ser o primeiro a assinar”, reforçou. Ele, no entanto, sugeriu em diversos momentos que é vítima de uma perseguição. “Fica o questionamento: por que o Delcído é o primeiro a aparecer em uma lista longa?”. A PF suspeita do envolvimento de 40 parlamentares no esquema. 

“Já fui bastante investigado. Tentaram me botar em saia justa em várias ocasiões, quando assumi a liderança do PT no Senado e na época da CPI dos Correios [ele presidiu a comissão]”, disse. Delcídio Amaral admitiu que conhece Zuleido Veras, mas afirmou que nunca recebeu doação dele para alguma campanha eleitoral. Por fim, ele citou um trecho de uma famosa música dos Paralamas do Sucesso, dos anos 80: “Entrei de gaiato no navio, entrei, entrei, entrei por engano. Entrei de gaiato no navio, entrei, entrei, entrei pelo cano”. No seu caso, em um avião.

Solidariedade

Os poucos senadores que acompanhavam do plenário foram solidários a Delcídio. “Sou solidário a vossa excelência. Acompanhei sua angústia nesse fim de semana”, falou Paulo Paim (PT-RS). Papaléo Paes (PSDB-AP), que também se explicou da tribuna, por ter recebido durante a campanha eleitoral R$ 100 mil da Gautama, expressou seu respeito ao companheiro “de tantas lutas”.

Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) clamou pela presunção da inocência. “A pessoa primeira é exposta, para depois se constatar que não há nada contra ela”. Já Heráclito Fortes (DEM-PI), também solidário, disse que Delcídio é vítima de fogo-amigo.  (Lucas Ferraz) 

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