Ambientalistas formam maior bancada no Congresso
Congresso em Foco
8/4/2007 8:28
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Nem a bancada dos empresários, nem a dos ruralistas – a maior frente parlamentar do novo Congresso é formada por deputados e senadores interessados em temas relacionados ao meio ambiente, como o aquecimento global, a mata atlântica e a floresta amazônica.
De acordo com levantamento da Arko Advice Consultoria, publicado hoje (8) pelo jornal O Globo, a bancada dos ambientalistas é formada atualmente por 278 parlamentares. Na legislatura anterior, esse número não passava dos 150.
A segunda maior bancada é a dos municipalistas, com 193 integrantes, seguida pela empresarial (120) e a ruralista (94). Também são expressivas as frentes parlamentares das mulheres, dos sindicalistas, dos evangélicos, das comunicações, dos defensores da Receita Federal e dos auditores fiscais, do Banco do Brasil e dos juízes federais.
Segundo o cientista político Murilo Aragão, com o enfraquecimento dos partidos, os líderes dessas bancadas informais são cada vez mais chamados a participar de negociações com o Palácio do Planalto, principalmente quando há assuntos delicados.
O fato de ser a mais numerosa não garante à bancada dos ambientalistas a condição de mais influente e organizada, observa o cientista político. “Na hora em que há votação polêmica, os líderes formais não são suficientes, e é preciso negociar com as bancadas dos grupos de pressão”, disse Murilo ao Globo. (Edson Sardinha)
De acordo com levantamento da Arko Advice Consultoria, publicado hoje (8) pelo jornal O Globo, a bancada dos ambientalistas é formada atualmente por 278 parlamentares. Na legislatura anterior, esse número não passava dos 150.
A segunda maior bancada é a dos municipalistas, com 193 integrantes, seguida pela empresarial (120) e a ruralista (94). Também são expressivas as frentes parlamentares das mulheres, dos sindicalistas, dos evangélicos, das comunicações, dos defensores da Receita Federal e dos auditores fiscais, do Banco do Brasil e dos juízes federais.
Segundo o cientista político Murilo Aragão, com o enfraquecimento dos partidos, os líderes dessas bancadas informais são cada vez mais chamados a participar de negociações com o Palácio do Planalto, principalmente quando há assuntos delicados.
O fato de ser a mais numerosa não garante à bancada dos ambientalistas a condição de mais influente e organizada, observa o cientista político. “Na hora em que há votação polêmica, os líderes formais não são suficientes, e é preciso negociar com as bancadas dos grupos de pressão”, disse Murilo ao Globo. (Edson Sardinha)
