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Em nota, controladores pedem perdão

Congresso em Foco

6/4/2007 | Atualizado às 21:17

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A nota divulgada pelo sargento Wellington Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), fez com que o site da associação ficasse fora do ar por excesso de acessos, mesmo em horários pouco movimentados, como a madrugada e a manhã de hoje (6). 

No documento, os controladores dizem que o motim realizado na semana passada foi um “grito de socorro” e pedem “perdão” à sociedade brasileira: "Que o dia 30 de março seja lembrado como um 'grito de socorro dos controladores de tráfego aéreo’ e não como uma simples rebelião de militares. Pedimos perdão à sociedade brasileira e paz para voltarmos a executar com maestria nosso trabalho", diz o sargento.

Ele também faz questão de lembrar a "confiança e respeito" ao governo federal e à hierarquia e disciplina militares, criticados pelos controladores durante a paralisação feita na semana passada.

Veja a íntegra da nota:

"Passado o grande trauma da paralisação do dia 30 de março, os controladores de tráfego aéreo militares buscam forças para recuperar, junto à sociedade brasileira, sua confiança, prestígio e respeito.
Reafirmamos nossa confiança e respeito ao governo federal, ao comando da Aeronáutica e principalmente nas bases do militarismo: hierarquia e disciplina.

Que o dia 30 de março seja lembrado como um “grito de socorro dos controladores de tráfego aéreo” e não como uma simples rebelião de militares.

Pedimos perdão à sociedade brasileira e paz para voltarmos a executar com maestria nosso trabalho.

A Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo não medirá esforços para reconstruir a imagem de seus representados assim como lutar por sua dignidade!

Paz nos céus, feliz Páscoa!

Wellington Rodrigues
Presidente da ABCTA"

Paralisação

No último dia 30, os controladores cruzaram os braços e interromperam todos as decolagens no país por três horas, acarretando atrasos de mais de cinco horas nos vôos, e novo caos nos aeroportos.
Passageiros indignados chegaram a agredir os funcionários das companhias aéreas. Muitos tiveram que procurar hotéis para passar a noite enquanto aguardavam os vôos.

No mesmo dia, os controladores explicaram, em uma carta-manifesto, que haviam chegado "ao limite da condição humana", e que não tinham mais condições de trabalhar da forma como estavam sendo "geridos" e "tratados". "Não confiamos nos nossos equipamentos e não confiamos nos nossos comandos", diziam. Para voltar ao trabalho, eles exigiram a desmilitarização da profissão e afirmaram que da maneira como o setor aéreo está hoje, não há condições para se garantir a segurança dos passageiros e atender à demanda de vôos.

Em meio à crise aérea e às discussões sobre a instalação de uma CPI para investigar responsabilidades sobre o caos que impera nos aeroportos brasileiros nos últimos seis meses, o presidente Lula prometeu levar as propostas de reestruturação do Ministério da Defesa e de criação de um Programa de Aceleração do Crescimento para a reunião do Conselho Nacional de Defesa, que deve acontecer ainda este mês. O presidente também garantiu que não mudará o comando do Ministério da Defesa e que o ministro Waldir Pires continuará no cargo. 

Falha de comunicação

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o historiador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro José Murilo de Carvalho atribui à falha de comunicação entre civis, militares e políticos a dificuldade para se chegar ao fim da crise aérea.

Com relação ao pedido feito pelos controladores de vôo na semana passada para que a profissão fosse desmilitarizada o historiador afirma: “O episódio revela que, depois de 22 anos de governo democrático, políticos e militares ainda não conseguem falar a mesma língua”. Ele criticou a atuação do ministro da Defesa, Waldir Pires, e disse que “o apagão de seis meses revelou imensa incapacidade gerencial do governo”.

Segundo ele, “a recente crise gerada pela indisciplina dos operadores militares revelou grande inabilidade política" e mostrou as dificuldades enfrentadas pelas Forças Armadas.

"A crise revelou dois problemas não-resolvidos referentes às Forças Armadas: o orçamentário, que afeta salários e o aparelhamento institucional, inclusive para exercer o controle do tráfego aéreo, e o político, que afeta a inserção dos militares na máquina do poder. Sem a solução dos dois, nossa democracia continuará sujeita a chuvas e trovoadas, longe do céu de brigadeiro", disse o historiador. (Soraia Costa)

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Situação nos aeroportos está tranqüila, diz Infraero

A situação nos aeroportos do país está tranqüila, diz boletim divulgado na tarde de hoje (6) pela Infraero. Segundo a empresa, de meia-noite até às 14hs, 5,4% dos vôos tiveram atrasos de mais de uma hora. Dos 976 vôos programados, 53 foram afetados e 60 cancelados.  

A situação mais delicada era no Aeroporto de Fortaleza, com atrasos em 12,5% dos vôos – ou quatro dos 32 previstos. Em Brasília, cinco dos 60 vôos atrasaram mais de uma hora. O Aeroporto de Congonhas, o maior do país, registrou atrasos em apenas 1,3% do total.  (Lucas Ferraz)

Lula passa Páscoa em Brasília

O presidente Lula optou por permanecer na capital federal no feriado. A assessoria do Palácio do Planalto informou que o presidente não terá compromissos oficiais e que ficará em Brasília até segunda-feira, quando tem viagem marcada para São Paulo (às 17h).

Na capital paulista, Lula participará da abertura da VIII Feira Interrnacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, a Automec, que será realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

A chegada do presidente no Aeroporto de Congonhas está prevista para às 18h20 e sua volta a Brasília agendada para às 21h. (Soraia Costa)

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