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Congresso em Foco
19/3/2007 6:20
O presidente Lula deve convidar hoje (19) a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) para ser ministra do Turismo, no lugar de Walfrido Mares Guia (PTB), escolhido como o novo coordenador político do governo.
A ex-prefeita está disposta a aceitar o cargo, apesar da negativa do presidente em injetar cargos, verbas e poder na pasta, como queriam os aliados de Marta no PT. Durante toda a discussão da reforma ministerial, o presidente resistiu às investidas do grupo da ex-prefeita, que cobiçava um ministério de maior visibilidade política, como o da Educação ou o das Cidades.
“É claro que, com a Marta, o Ministério do Turismo terá visibilidade. Ela é o que o Gilberto Gil foi no primeiro mandato do Lula: a cara do Brasil”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o deputado Jilmar Tatto (SP), um dos vice-presidentes do PT.
O presidente também deve confirmar hoje a criação da Secretaria de Portos, a ser entregue ao ex-ministro da Integração Nacional Pedro Brito, do PSB. Mas a nova secretaria não abrigará os aeroportos nem ficará vinculada ao ministério a ser comandado por Marta, como queriam os petistas. Britto deve ficar subordinado diretamente à própria Presidência. Com o novo órgão, Lula pretende compensar o PSB, que perdeu a Integração para Geddel Vieira Lima (PMDB).
A entrada de Marta no governo mantém praticamente o espaço do PT no governo. O partido, que tinha 16 ministros ao fim do primeiro mandato de Lula, ficará com 15 dos 34 ministérios. Os petistas já perderam as Relações Institucionais com a saída de Tarso Genro, que foi para a Justiça, e a Agricultura, que ficará com o PMDB. Também devem perder a Previdência, que deverá ser comandada pelo presidente do PDT, Carlos Lupi.
Até agora, Lula não encontrou um substituto para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, que pediu para sair. Segundo o Estadão, no Desenvolvimento Agrário, Lula tanto pode optar pela manutenção do petista Guilherme Cassel como acolher a indicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que quer Manoel José dos Santos.
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