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Congresso em Foco
13/3/2007 | Atualizado às 22:28
A oposição conseguiu impedir as votações de hoje no plenário da Câmara dos Deputados. A obstrução da apreciação da pauta fez parte da estratégia dos partidos contrários à base governista como meio de pressão para a aprovação da CPI do Tráfego Aéreo. No início da tarde, os deputados oposicionistas também conseguiram fazer manobra semelhante na CCJ (leia mais).
O presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) encerrou a sessão liberativa, às 19h, ao perceber que não conseguiria aprovar nenhuma matéria. "A obstrução é legítima, mas tem conseqüências", anunciou Chinaglia.
O resultado deixou satisfeita a oposição que prometeu continuar com as ações enquanto a comissão não for aprovada. "Vamos fazer o governo sangrar. Estamos em defesa de um princípio democrático que é a CPI", disse o líder do PFL, Onyx Lorenzoni (RS), ao Portal G1.
Para conseguir barrar a votação de duas medidas provisórias – sobre o PAC e ocupação de imóveis – e uma emenda constitucional sobre o voto secreto, a oposição utilizou de todos os subterfúgios legais. Chegou a apresentar mais de um requerimento para adiar a apreciação de uma mesma matéria e inscreveu o maior número de deputados para discursar, a fim de atrasar a sessão.
Segundo matéria de Leandro Colon, a estratégia de hoje não deverá ter o mesmo sucesso amanhã (14). O presidente da CCJ, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), marcou uma sessão extraordinária para as 9h a fim de apreciar o recurso e com isso evitar que as manobras para tumultuar as discussões atrasem os trabalhos.
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