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Congresso em Foco
5/3/2007 8:19
Para o presidente Lula, a queda na Bolsa de Xangai, que provocou uma reação em cadeia nos mercados mundiais, silenciou as queixas em relação ao conservadorismo da política monetária do país e fortaleceu o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Segundo relato feito por um interlocutor do presidente ao jornal O Estado de S. Paulo, a turbulência nos mercados serviu para mostrar que a linha conservadora adotada pelo BC na condução da política de juros está correta.
“Não se pode dar um passo maior do que a perna”, disse um auxiliar do presidente, lançando mão de uma frase que o próprio Lula costuma usar. De acordo com esse assessor, embora acredite que haja espaço para uma queda maior dos juros, Lula não pretende opinar sobre futuras decisões do BC a respeito das taxas e orientou seus auxiliares a fazerem o mesmo.
O presidente está convencido de que preservar a autonomia da autoridade monetária e mantê-la distante de ingerências políticas é o melhor a fazer, contam as repórteres Tânia Monteiro e Sônia Filgueiras.
O abalo no mercado acionário chinês chegou às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom), que decide entre amanhã e quarta-feira a taxa básica de juros (Selic) válida para os próximos 40 dias.
Técnicos da área econômica asseguram que as condições da economia brasileira são mais robustas hoje. As reservas cambiais se aproximam dos US$ 105 bilhões e a dívida pública interna indexada ao câmbio representa uma ínfima parte do total (1,3% da dívida pública interna em poder do público). Ou seja, mesmo na hipótese de maior desvalorização do real ante o dólar, os custos para o Tesouro não seriam relevantes.
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