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Fornecedores da União financiaram Aldo e Chinaglia

Congresso em Foco

30/1/2007 | Atualizado às 10:44

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Os dois candidatos governistas à presidência da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), tiveram metade de suas campanhas a deputado federal financiada por empresas contratadas pela União. As fornecedoras do governo Lula doaram juntas R$ 1,4 milhão para Aldo (R$ 740 mil) e Chinaglia (R$ 660 mil), do total arrecadado pelos dois de R$ 2,86 milhões, informa a Folha de S. Paulo.

Juntas, essas empresas receberam R$ 652 milhões do governo Lula entre 2004 e 2006. Já o candidato Gustavo Fruet (PSDB-PR) declarou ser ele próprio o seu maior doador, com R$ 210 mil do total de R$ 617 mil.

Fruet também recebeu R$ 100 mil de um fornecedor da União, a empreiteira Camter (16,5% do total que captou). A empresa tem contrato com o governo de Minas Gerais, comandado pelo também tucano Aécio Neves.

Segundo o repórter Rubens Valente, Aldo e Chinaglia tiveram aumentos expressivos nas arrecadações declaradas de suas campanhas em 2006. O candidato do PCdoB pulou de R$ 116 mil (em valor corrigido pela inflação de 38,7% no período), em 2002, para R$ 1,45 milhão, no ano passado. Um aumento de 1.115% no total declarado à Justiça Eleitoral.

Chinaglia, por sua vez, saltou de R$ 311 mil (valor já corrigido) para R$ 1,41 milhão, um aumento de 363% entre 2002 e 2006. Já o tucano saiu de R$ 381 mil para R$ 617 mil, um acréscimo de 61%.

”O grupo Camargo Corrêa doou R$ 250 mil para Rebelo e R$ 210 mil para Chinaglia. Além de ter recebido R$ 98 milhões da União, a empresa lidera consórcio que venceu licitação de US$ 1,2 bilhão para a construção de dez navios petroleiros para a estatal Transpetro com financiamentos do BNDES (banco estatal)”, diz a reportagem da Folha.

A assessoria de Rebelo informou que ele conferia pessoalmente as doações, com reuniões com seu tesoureiro, e "foi muito cioso" a respeito da não utilização de caixa dois em sua campanha eleitoral.

Fruet disse que o grosso de sua campanha foi bancado por ele próprio e que a doação da Camter "não teve relação" com o governo federal. Segundo o deputado, a empresa, que o procurou, mantém contratos com o governo de Minas.

O tucano também recebeu R$ 30 mil de um shopping center, embora seja membro da comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara. Em carta enviada à Folha em 2006, Fruet negou ilegalidade ou ter relatado projeto que beneficiou o setor.

Segundo a reportagem, a assessoria de Chinaglia, procurada na tarde de ontem, informou que tentaria localizá-lo para um comentário sobre as doações. Mas não houve retorno.

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