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Congresso em Foco
15/1/2007 | Atualizado às 21:10
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, sinalizou hoje (15) que poderá permanecer a frente do ministério, embora tenha ressaltado que a decisão só deverá ser anunciada pelo presidente Lula nas próximas semanas. "Já expliquei minhas razões ao presidente Lula e vamos continuar conversando", declarou durante a abertura do Couromoda em São Paulo.
De acordo com a Agência Estado, Furlan indicou durante o discurso que pretende participar das reuniões do Mercosul nesta semana em Quito, no Equador, e no Rio de Janeiro. O ministro também afirmou que será "um defensor" dos industriais, em Brasília, no diálogo a ser estabelecido entre o governo federal e os estados para decidir o ressarcimento de créditos de ICMS aos exportadores. "Sempre serei um defensor da produção", declarou Furlan.
O ministro recebeu o apoio do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), para que continue no cargo. "Todo mundo sabe que sou um crítico da política econômica dos últimos quatro anos, mas gostaríamos que o Furlan continuasse no ministério, porque ele é ministro da produção e a decisão de permanecer é só dele, o que torna tudo mais fácil", disse Serra.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Calçados e Artefato de Couro (Abicalçados), Elcio Jacometti, também pediu para que Furlan continue na pasta do Desenvolvimento. "Apenas por razões de ordem particular o senhor não deveria continuar no cargo", afirmou Jacometti.
Venezuela
Furlan minimizou a possibilidade de impactos no Mercosul devido a decisão do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de nacionalizar os setores de energia e telecomunicações do seu país.
"Não vejo grandes problemas no campo de comércio e investimentos", disse, acrescentando que não avalia a área política.
De acordo com o ministro, a relação comercial e de investimentos entre Brasil e Venezuela tem evoluído "muito positivamente".
"Hoje, a Venezuela é um destino das exportações brasileiras mais importante do que França, Itália e Inglaterra. Ou seja, a Venezuela se tornou um grande mercado para os produtos industrializados brasileiros". afirmou.
Presidente da Fiesp critica política econômica de Lula
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, criticou hoje (15) a política econômica do governo Lula, em cerimônia de abertura da Couromoda, feira de produtos de couro, em São Paulo.
“Exigimos o crescimento do Brasil, pois não podemos continuar nesta situação. Há consenso que o Brasil necessita crescer mais”, afirmou Skaf, ao analisar que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu menos de 3% em 2006.
"Estamos aguardando o pacote econômico do presidente Lula, mas sabemos que isto no basta. O Brasil precisa de grandes mudanças, como as reformas tributária, política e previdenciária”, acrescentou Skaf.
Além do presidente da Fiesp, estavam presentes os governadores de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), e de São Paulo, José Serra (PSDB).
“O país está curtido de uma inaceitável carga fiscal. É preciso descentralizar a equação centralista, pois Brasília fica com 60% da renda fiscal de todo o país”, disse o governador catarinense.
“Sabemos que é muito difícil crescer com essas taxas de juros e câmbio. Temos a moeda mais valorizada do mundo. O futuro não pode ser vítima de um governo de inércia”, disse Serra.
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