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Suplentes doaram para campanha de 15 senadores

Congresso em Foco

15/1/2007 6:20

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Entre os 81 senadores que farão parte da próxima legislatura, 15 receberam doações de campanha de seus suplentes, que podem assumir o mandato sem terem recebido nenhum voto. Em outubro, 27 senadores foram eleitos e cinco foram financiados, em parte, pelos seus possíveis substitutos.


O montante doado pelos suplentes varia de R$ 5.000 a R$ 1,2 milhão, variando de 0,75% a 50% do total declarado pelo candidato. Hoje 12 senadores que estão no exercício do mandato são suplentes, ou seja, 15% do Senado.

 

Os dados fazem parte de levantamento publicado hoje (15) pela Folha de S. Paulo. O caso mais emblemático, destaca a repórter Fernanda Krakovics, é o do ministro das Comunicações, Hélio Costa, eleito senador em 2002 e licenciado desde julho de 2005.

 

Wellington Salgado (PMDB-MG), seu suplente, financiou 50% da campanha. Salgado e sua família são donos da Universo (Universidade Salgado de Oliveira) e da Unitri (Centro Universitário do Triângulo). Salgado é presidente da Comissão de Educação e jamais exercera cargo eletivo.


Valdir Raupp (PMDB-RO) disse que recebeu, em 2002, proposta de pagamento por uma das duas vagas de suplente. "Teve empresário na época, de fora de Rondônia, que chegou a oferecer R$ 1,5 milhão para ser meu suplente. Sabiam que eu podia ser governador quatro anos depois." O mandato de senador é de oito anos. Raupp recebeu R$ 31.700 de seu primeiro suplente, Tomás Correia, o que corresponde a 11% das receitas da campanha.


Senador eleito no ano passado, Mário Couto (PSDB-PA) teve 26,7% da campanha financiada pelo suplente Demetrius Ribeiro, presidente do conselho administrativo da Usina Siderúrgica de Marabá. Ele doou R$ 350 mil para a campanha.


Na Câmara, o sistema é diferente. Se o cargo fica vago, o titular é substituído pelo candidato mais votado da coligação.


O que os senadores disseram


Com exceção de Wellington Salgado, os demais senadores procurados pela Folha negaram que as doações de campanha feitas pelos suplentes tenham influenciado na montagem da chapa eleitoral.


Wellington afirmou que dois fatores influenciaram na escolha de seu nome como suplente de Hélio Costa. "Um foi a minha presença no Triângulo Mineiro, onde tenho faculdade e um time de basquete, e o segundo é o apoio financeiro, claro", afirmou.


Mário Couto informou que Demetrius Ribeiro foi indicado para ser seu suplente por ser um empresário influente na região de Marabá.


Alfredo Nascimento (PR-AM), ex-ministro dos Transportes, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, se a doação de R$ 10 mil feita por Aluísio Braga tivesse alguma influência, ele seria o primeiro e não o segundo suplente.


Eleito em 2002, Osmar Dias (PDT-PR) recebeu R$ 117.588 de seu suplente José Carlos Gomes Carvalho, que já morreu. Dias afirma que ele próprio colocou R$ 108.117 na campanha.


Papaléo Paes (PSDB-AP) diz que tanto Uilton José, segundo suplente, quanto o Sebastião Cristovan, primeiro suplente, são seus amigos. "Escolhi eles, que são de confiança, para não me empurrarem qualquer um."

O senador Valdir Raupp disse que escolheu Tomás Correia para compor a chapa ao Senado por ele ter sido prefeito de Porto Velho e deputado constituinte.

O senador Delcídio Amaral (PT-MS), também eleito em 2002 e que presidiu a CPI dos Correios, tem como suplente Antonio João Rodrigues, dono de rádio, TV e jornal no Estado. "Eu o escolhi porque é um formador de opinião, não foi para bancar minha campanha", diz.


Magno Malta (PR-ES) diz que "Francisco Pereira foi escolhido por ser um amigo que eu sempre respeitei, professar a mesma fé, ser um bom pai de família, ter boa índole e, por deliberação partidária". Chico Pneus, como é conhecido o suplente, foi preso na operação Esfinge da Polícia Federal, no início deste ano, acusado de sonegação fiscal.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que o critério para a escolha de seus suplentes foi político.


A campanha do pefelista Paulo Octávio (DF) recebeu R$ 110.152 do suplente Adelmir Santana, que é dono de uma rede de farmácias e presidente da Fecomércio (Federação do Comércio) do Distrito Federal. "Eu o escolhi porque é do PFL e uma pessoa respeitada. Ele não é um superempresário", afirmou Paulo Octávio.


Cícero Lucena (PSDB-PB) afirmou que escolheu seus suplentes por questões partidárias e por terem influência em diferentes regiões de seu Estado.


Raimundo Colombo (PFL-SC) negou que o dinheiro doado tenha contribuído para a indicação de Casildo Maldaner para a vaga de suplente.


Segundo a Folha, os senadores José Maranhão (PMDB-PB), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Jonas Pinheiro (PFL-MT) não se manifestaram sobre a composição de suas chapas.

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