Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
14/1/2007 8:47
O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, pretende acertar o passo do partido com o antigo aliado PSDB e pede o apoio do ex-presidente da República Fernando Henrique para montar um plano de ação conjunta para os próximos quatro anos. A intenção do pefelista é acabar com descompasso nas decisões das duas legendas, segundo a colunista Dora Kramer, do Estado de São Paulo.
“A dubiedade e hesitação do PSDB preocupam o presidente do PFL, que identifica no ex-presidente da República uma referência interna capaz de agir como 'maestro' na busca da coesão interna, principalmente no que tange à posição dos governadores, na visão do pefelista excessivamente amenos com o governo federal por causa de seus interesses administrativos.”
A disputa da presidência da Câmara não foi tratada por Bornhausen. Segundo ele, não haverá imposições para reparação da decisão tucana. “Posso até considerar o passo um tanto equivocado, já que, como oposição, o PFL acha que o apoio a Aldo Rebelo é o mais correto para dividir a base governista, mas não condeno, porque um assunto interno da Câmara não pode ser motivo de desgaste de um relacionamento político mais amplo.”
Entretanto, o pefelista pretende restabelecer a unidade das duas legendas para aumentar a atuação da oposição e evitar os erros cometidos por eles no primeiro mandato do presidente Lula.
“Já em 2003 nós decidimos ficar na oposição. Havia uma ala que estava próxima de Lula, mas, logo que começaram a estourar os escândalos, em 2004, estabeleceu-se a unidade interna. O PFL tem vários problemas, mas não vive o dilema entre ser ou não ser oposição.”
Para Bornhausen, os tucanos ainda não conseguiram definir a postura política única. “Um grupo vive a expectativa de vir a se aproximar do PT, outro, o dos governadores, quer preservar uma boa relação administrativa, outro tem mais nitidez oposicionista e fica cada um falando um idioma. Este descompasso não é bom.”
“Jorge Bornhausen e Fernando Henrique ficaram de voltar a conversar sobre a possibilidade de os dois partidos montarem um plano de ação conjunta. O projeto, acrescenta Bornhausen, não inclui alianças eleitorais, seja para 2008 ou 2010. O relevante, dentro da proposta feita pelo PFL ao PSDB, é saber como atuar para chegar vivos às eleições.”
Temas
PEC da Blindagem
Silvye Alves pede desculpas por voto a favor da PEC da Blindagem
IMUNIDADE PARLAMENTAR
PEC da Blindagem
Em vídeo, Pedro Campos diz que errou ao apoiar PEC da Blindagem
PEC da blindagem
Artistas brasileiros se posicionam contra a PEC da Blindagem