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Congresso em Foco
5/12/2006 6:31
O presidente Lula reiterou ontem, em duas reuniões, o seu apoio à reeleição de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e de Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência da Câmara e do Senado, respectivamente. Apesar disso, o presidente ainda não conseguiu convencer o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a desistir de se lançar candidato à sucessão de Aldo.
Durante encontro com a cúpula comunista, que ontem formalizou o apoio ao segundo mandato do petista, Lula disse que vai tentar convencer o PT e o PMDB a abrirem mão de disputar a presidência da Casa para evitar que o governo de coalizão comece com a base rachada.
Apesar da promessa de apoio a Aldo, o PCdoB deixou claro que quer mais espaço no governo. O partido, que elegeu 13 deputados federais e um senador, comanda hoje o Ministério do Esporte. "Uma coisa é a presidência da Câmara. Outra coisa são cargos no governo. Separamos essas duas coisas", disse o presidente da legenda, Renato Rabelo, após reunião com Lula.
Segundo Renato Rabelo, Aldo só se lançará à reeleição se tiver amplo apoio da base governista. Até agora, só o PSB já se manifestou publicamente a favor do comunista. "Da nossa bancada há claramente simpatia pela reeleição do companheiro Aldo Rebelo", disse Eduardo Campos, presidente nacional do partido e governador eleito de Pernambuco, depois de se reunir ontem com Lula.
Dentro do PT, a situação ainda está indefinida. Representantes das várias tendências internas do partido se encontram hoje com a coordenação da bancada federal para discutir a eleição na Câmara. Chinaglia espera reunir apoio para tornar sua candidatura irreversível ainda hoje, durante encontro com a atual e a nova bancada do PT na Casa.
O presidente interino, Marco Aurélio Garcia, e o presidente afastado, Ricardo Berzoini, entre outros, acham temerário o partido lançar um nome antes de pelo menos ter uma conversa com o PCdoB. Os dirigentes petistas defendem um adiamento do anúncio por pelo menos duas semanas.
Aldo Rebelo disse que espera um consenso para se reeleger. "A presidência da Câmara não é um projeto pessoal. Exige um projeto para o Legislativo, a Câmara e o país. Creio que deva ser uma decisão conjunta de todos os partidos ou de uma parte deles", disse Aldo, em seminário na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, no Rio.
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