Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
5/11/2006 | Atualizado às 20:49
O controle de tráfego aéreo brasileiro foi reforçado hoje (5), final do feriado prolongado de Finados, e conseguiu manter os vôos no horário, até as 19h30. O reforço foi implantado pela Aeronáutica. O setor da aviação civil sofreu uma crise na semana passada devido à operação-padrão dos controladores de vôo. Na quinta-feira (2), dia de Finados, o sistema chegou a entrar em colapso.
De acordo com a Folha Online, controladores ouvidos ontem (4) confirmaram a expectativa de que o caos se repetisse hoje. Eles atribuem a calmaria à força-tarefa convocada ao trabalho na quinta-feira. No total, a Aeronáutica convocou cerca de 150 controladores para atuarem no Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), em Brasília (DF), além de militares da reserva.
No começo da noite de hoje, o movimento era normal nos maiores aeroportos do país: Congonhas (São Paulo), Guarulhos (São Paulo), Rio de Janeiro e Brasília. O aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, pela manhã, registrou atrasos de dez aviões e um cancelamento.
O caos no tráfego aéreo nacional começou sexta-feira passada (27), quando os controladores decidiram restabelecer padrões internacionais de segurança à força, motivados pela pressão feita sobre a categoria desde o acidente com o Boeing da Gol que matou 154 pessoas. Na chamada operação-padrão, a categoria elevou a distância entre os aviões e reduziu para 14 o número de aeronaves monitoradas por cada um.
O governo federal está dividido quanto à que posição deve adotar diante da situação. O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, acusa o ministro da Defesa, Waldir Pires, de "incentivar a anarquia" e abrir um "grave precedente" ao negociar com os controladores. Por sua vez, o ministro da Justiça propõe manter um diálogo em moldes sindicais com a categoria.
Temas
INQUÉRITO DO GOLPE
Reforma Tributária
Entidades do Fisco criticam indicação de SP para comitê gestor do IBS
DESVIO BILIONÁRIO
Fraude de R$ 6,3 bi: presidente do INSS é afastado em operação da PF