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Congresso em Foco
22/10/2006 13:46
Nem privatização, nem dossiê antitucano. O programa eleitoral dos candidatos à Presidência na TV se dividiu basicamente em dois temas: saúde e habitação. Lula (PT) ressaltou os avanços da saúde em sua gestão e comparou dados de seu governo com o de Fernando Henrique Cardoso. Geraldo Alckmin (PSDB) mostrou os projetos que desenvolveu na área de moradia em São Paulo e se comprometeu a mudar os critérios de financiamento da Caixa Econômica Federal.
Na abertura do programa, a coligação A Força do Povo destacou as últimas três pesquisas nacionais que apontam a vitória com margem de 20 pontos percentuais de vantagem sobre o tucano. Depois de citar realizações na saúde, Lula disse: "Agora que a casa está arrumada e as finanças em ordem, vamos poder trabalhar muito mais".
O presidente ressaltou que a implantação da política nacional de saúde da pessoa idosa vai dar um salto para a melhoria do atendimento público. Também destacou as 203 farmácias populares e as mais de 4 mil drogarias conveniadas que, segundo ele, permitem às pessoas de baixa renda encontrar remédios até 90% mais baratos. Disse, ainda, que os 440 centros de unidade odontológica federais realizaram 15 milhões de atendimento em todo o país.
Lula também prometeu implantar dois novos programas em caso de reeleição: um voltado para atendimento de média e alta complexidade, e outro para a área oftalmológica. Em seguida, entra o locutor: "Em quatro anos Lula fez mais do que FHC em oito anos". E continua: "Distribuição gratuita de medicamentos: FHC investiu R$ 1,9 bilhão; Lula, R$ 4,2 bilhões". Destaca ainda números do Serviço Móvel de Urgência (Samu) e do programa Brasil Sorridente (de atendimento bucal), ressaltando que eles não existiam no governo FHC. "Chegou a hora do Brasil escolher o melhor", disse ele, antes de entrar o jingle principal da campanha.
As realizações de Geraldo Alckmin na área da habitação foram o destaque da peça publicitária do tucano. "Alckmin fez 225 mil casas para o povão. Casa pra quem ganha até 3 mil. Agora vai levar para o Brasil", diz o locutor. Ele continua: "Fez o Dose Certa, remédio para quem não pode pagar. Fez estrada, fez usina, fez estação de água, fez esgoto e fez 26 faculdades de graça para a moçada. Vai levar tudo isso para o Brasil".
Alckmin reafirma o compromisso de manter o Bolsa Família e expandir o carro-chefe dos programas sociais do governo Lula. "Nisso ninguém mexe. Mas o que o Brasil precisa mesmo é de emprego, a indústria produzindo mais, o comércio vendendo mais. Uma das maneiras mais rápidas de criar emprego é construir casa", disse.
O programa trouxe depoimentos de beneficiários dos programas de moradia do governo tucano em São Paulo, apresentados como os maiores da América Latina. "Isso sim que é governar com a força do povo", alfinetou o locutor, após a exibição de depoimentos de beneficiários dos programas de Alckmin.
O tucano também prometeu mudar as regras na Caixa para facilitar o acesso das famílias mais pobres às linhas de financiamento da instituição. "Casa pro povão. Hoje a Caixa praticamente só financia casa para quem ganha acima de cinco mínimos. Vou mudar isso. A Caixa vai ter de dar prioridade para quem ganha até três mínimos, o povo mais pobre, que precisa da ajuda do governo", disse Alckmin.
Por fim, deu um recado especial aos eleitores que moram no Nordeste e no Norte de Minas. Disse que reproduzirá um programa adotado em Sergipe para substituir as casas de taipa, que costumam hospedar o inseto que transmite a doença de Chagas, por construções de alvenaria.
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