Dossiê: PF investiga bicheiro carioca
Congresso em Foco
18/10/2006 9:48
A-A+
As investigações da Polícia Federal (PF) sobre a compra de um dossiê contra o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), chegaram ao bicheiro carioca Antônio Petrus Kalil, mais conhecido como Turcão.
De acordo com a PF, foram encontrados indícios de que parte dos R$ 1,7 milhão, que seria usado para comprar o material, transitou pelas bancas de jogo do bicho de Kalil. Segundo a polícia, o bicheiro movimenta grandes quantias na capital carioca e as bancas dele atuam como uma espécie de câmara de compensação, abastecendo outras bancas do jogo do bicho.
Entretanto, ainda não há provas concretas sobre o fato. Para levantar as provas, foram realizadas ontem (17) no Rio buscas e apreensões em endereços comerciais de pessoas ligadas a ele.
As suspeitas de que parte do dinheiro veio do jogo do bicho foram levantadas pela PF por causa da forma como foi encontrada: cédulas velhas, amassados e de valores pequenos R$ 5 e R$ 10. Sendo que duas tiras de papel chamaram a atenção dos investigadores. Elas traziam anotações de valores e faziam referência a duas localidades no Rio: Caxias e Campo Grande.
Além disso, ao lado de cada nome, tinha um número que a polícia acreditava se referir a bancos (118 e 119). Após realizar uma pesquisa na rede bancária, a PF constatou que não existem tais números. Com isso, ganhou força entre os policiais a tese de que o dinheiro tenha origem no jogo do bicho. (Renaro Cardozo)
De acordo com a PF, foram encontrados indícios de que parte dos R$ 1,7 milhão, que seria usado para comprar o material, transitou pelas bancas de jogo do bicho de Kalil. Segundo a polícia, o bicheiro movimenta grandes quantias na capital carioca e as bancas dele atuam como uma espécie de câmara de compensação, abastecendo outras bancas do jogo do bicho.
Entretanto, ainda não há provas concretas sobre o fato. Para levantar as provas, foram realizadas ontem (17) no Rio buscas e apreensões em endereços comerciais de pessoas ligadas a ele.
As suspeitas de que parte do dinheiro veio do jogo do bicho foram levantadas pela PF por causa da forma como foi encontrada: cédulas velhas, amassados e de valores pequenos R$ 5 e R$ 10. Sendo que duas tiras de papel chamaram a atenção dos investigadores. Elas traziam anotações de valores e faziam referência a duas localidades no Rio: Caxias e Campo Grande.
Além disso, ao lado de cada nome, tinha um número que a polícia acreditava se referir a bancos (118 e 119). Após realizar uma pesquisa na rede bancária, a PF constatou que não existem tais números. Com isso, ganhou força entre os policiais a tese de que o dinheiro tenha origem no jogo do bicho. (Renaro Cardozo)
