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Diretor do BB negociou compra de dossiê, diz jornal

Congresso em Foco

21/9/2006 | Atualizado às 14:05

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Reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (21) revela que o diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso, que pediu afastamento do cargo após seu nome surgir no caso da tentativa de venda de um dossiê contra políticos do PSDB, esteve em Cuiabá (MT) no último dia 14 negociando documentos contra tucanos com Luiz Antonio Vedoin, líder dos sanguessugas.

Segundo a reportagem, de Hudson Corrêa e Leonardo Souza, no mesmo dia, Vedoin deu uma entrevista à revista IstoÉ. Na ocasião, ele teria declarado que, no esquema dos sanguessugas, "Abel falava em nome do (ex-) ministro Barjas (Negri) e se tornou o principal operador no Ministério da Saúde a partir do segundo semestre de 2002". O jornal também mostra que Vedoin recebeu um recado de que Abel Pereira, empresário ligado aos tucanos, "precisava falar com ele". Não há informação se Vedoin e Abel conversaram.


Ligações perigosas


A PF destaca ao menos 18 conversas em 14 de setembro entre Vedoin e o petista Valdebran Padilha, também preso com Gedimar. Nas conversas, Vedoin negocia a entrega do dossiê. No mesmo dia, às 11h15, Vedoin recebeu um telefonema de uma pessoa não-identificada, informando que "Abel precisa falar com ele".


De acordo com o jornal, depois de falar várias vezes com Valdebran, Vedoin liga para outra pessoa não-identificada. "A Folha ligou para esse telefone. A mensagem de voz informava ser a caixa postal de "Expedito Berrador". Em 14 de fevereiro, Expedito, diretor do Banco do Brasil, distribuiu boletim chamado "O Berrador", que comparava dados dos governos FHC e Lula", afirma a reportagem.


Às 16h27, "Luiz diz (para pessoa que a PF suspeita ser Expedito) que está chegando à frente do aeroporto (de Cuiabá), que é para (o interlocutor) esperar". Uma hora depois, Valdebran pergunta qual "filme" foi passado. Vedoin diz que foi "o completo". No diálogo, há menção ao nome Expedito.


Na última quinta-feira, no dia em que a compra do dossiê foi fechada, Valdebran, de São Paulo, fala que é ele que está fazendo o papel de "mediador" e não "a turma" em Cuiabá. Ele avisa que recebeu a metade do valor combinado e que os compradores, de posse da outra metade, esperavam que Vedoin enviasse o restante do material prometido. Minutos depois, Valdebran e Vedoin voltam a conversar. Valdebran diz que está tudo certo e que Vedoin receberia os R$ 2 milhões.

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