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Congresso em Foco
20/9/2006 | Atualizado às 0:38
Íntegra do texto enviado pelo deputado Albérico Filho (PMDB-MA):
Vítima ou culpado?
Vem dos tempos de Roma o dito sobre a mulher de César, a quem não bastava ser honesta, mas também tinha de parecer honesta. Hoje, entretanto, em que o esporte social por muitos preferido é a maledicência, não adianta ser nem parecer.
Para certo grupo, tudo o que se disser contra alguém é verdadeiro. Toda acusação deve ser tida como procedente. Sobram entre eles ainda, é verdade, alguns "liberais magnânimos", que acham que, excepcionalmente, o acusado pode tentar fazer prova de sua inocência.
Nessa subvertida escala de valores, uma contenda trabalhista, tramada de forma espantosa por quem era depositária de extrema confiança em razão de laços familiares e sociais, redundou numa absurda e mentirosa versão, de que os vencimentos destinados à acusadora teriam sido apropriados por mim, na condição de deputado federal.
A acusação não tem a menor procedência e se destina apenas a dar foros de veracidade a uma reclamação trabalhista fruto de maliciosa maldade. No entanto, como é de seu dever, o Ministério Público investiga o assunto, examina as provas disponíveis, faz juízos provisórios sobre a maior ou menor consistência das presunções e indícios. Na dúvida, age contra o réu. E o que fazer, enquanto isso?
Nada mais resta a não ser clamar por justiça. Aos juízes, que permitam o exercício do contraditório e da ampla defesa, que examinem com serenidade as provas produzidas e emitam o justo veredito. Ao povo, que faça sua apreciação tomando em conta a vida pública, as ações desenvolvidas, as bandeiras de lutas, a coerência do discurso, o caráter revelado e o espírito de honra pessoal.
E, sempre, permanecer na serena confiança de que, se a justiça dos homens falhar, acima de tudo está a JUSTIÇA DE DEUS!
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