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Congresso em Foco
25/8/2006 | Atualizado 26/8/2006 às 7:25
Uma declaração do governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), divulgada ontem, exaltou os ânimos de tucanos e pefelista. Em entrevista ao site Terra Magazine, ele afirmou que o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, só vencerá as eleições se acontecer "um fenômeno muito especial".
"Ele está numa posição muito complexa porque a diferença entre ele e Lula é muito grande. A não ser que aconteça um episódio totalmente inusitado", disse o governador ao repórter Bob Fernandes que, tomado por aparente surpresa, perguntou há quantos anos Lembo está na política. "Ah, mais de 40", respondeu o governador.
O coordenador da campanha de Alckmin, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), ficou nervoso com a avaliação do governador, sucessor do presidenciável no Palácio dos Bandeirantes, e disse que ele poderia ajudar a campanha de outras formas. "O governador Lembo tem muitas formas de contribuir com a campanha, não na parte da pesquisa. A opinião do governador não tem base nos números que conhecemos", afirmou.
O candidato a vice na chapa tucana, José Jorge (PFL-PE), disse que o correligionário não entende de pesquisa. "Não entendo por que dar essa opinião. Para mim é uma surpresa. O Lembo não entende de previsão eleitoral. Se só as pesquisas definissem eleição, o Ibope escolheria o presidente", disparou.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), um dos coordenadores da campanha de Alckmin, disse que Lembo foi desleal. "Me assusta uma demonstração de deslealdade, porque ninguém joga a toalha antes da hora."
O governador de São Paulo afirmou também na entrevista que acredita na vitória de Lula já no primeiro turno e que a popularidade do governo dificulta o crescimento do candidato tucano. "Não vejo condições de haver segundo turno nesse momento. Principalmente em razão da popularidade do governo. Uma coisa incrível face a uma comparação com os governos anteriores."
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