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Congresso em Foco
23/8/2006 | Atualizado às 17:57
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou hoje que aguarda o fim do recadastramento dos cargos de natureza especial (CNE) para, se necessário, providenciar mais demissões. Esses postos são de confiança e por isso não exigem concurso público para a contratação.
Desde a semana passada, a presidência já demitiu três funcionárias que, apesar de lotadas em gabinetes, trabalhavam fora da Câmara. Na última terça-feira, Bernadete Vital dos Santos, contratada pela 4ª Secretaria da Mesa Diretora, foi exonerada porque, segundo reportagem do jornal Correio Braziliense, recebia como CNE mas trabalhava na campanha do ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE).
Outra CNE exonerada ontem foi Maria Eduarda Gordilho Lomanto, filha do ex-deputado Leur Lomanto, lotada na 2ª Vice-presidência. Na semana passada, já havia sido demitida Ganny Lua de Queiroz, filha do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE). Ela mora e trabalha na Bahia e ocupava um cargo de natureza especial.
Aldo reafirmou hoje que elabora um projeto de resolução para tornar mais rígidas as normas de contratação para cargos de confiança. A proposta prevê a extinção de CNEs para gabinetes e a redução do número de servidores nas comissões e nas lideranças. Também não haveria autorização para CNEs exercerem funções fora da Casa e para a contratação de parentes de deputados.
Segundo o presidente da Câmara, existem atualmente 2.080 servidores CNEs lotados em lideranças, comissões e gabinetes. A remuneração deles varia de R$ 1,5 mil a R$ 8,2 mil, o que gera um gasto de R$ 9 milhões por mês aos cofres da Casa.
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