Deputado rebate versão do líder do PSB
Congresso em Foco
17/8/2006 | Atualizado às 19:43
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O advogado do deputado Isaías Silvestre (PSB-MG), João Carlos Nunes Júnior, enviou e-mail ao Congresso em Foco para contestar a informação dada pelo líder do partido na Câmara, Alexandre Cardoso (RJ), de que todos os parlamentares do PSB acusados pela CPI dos Sanguessugas serão expulsos.
Como publicamos ontem, na matéria "Medo das urnas", de autoria de Renaro Cardozo (leia mais), também serão afastados do partido os deputados Paulo Baltazar (RJ), João Mendes de Jesus (RJ) e Marcondes Gadelha (PB).
Em resposta à matéria, que se baseou no relatório da CPI e nas declarações de Alexandre Cardoso, o advogado João Carlos Nunes Júnior afirma que seu cliente "é inocente e nenhuma prova há de sua participação" na máfia das ambulâncias.
Eis a íntegra da nota encaminhada por Nunes Júnior:
"Prezado Senhor Renaro,
Meu nome é João Carlos Nunes Júnior, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais, sob o nº 99156. Me valho deste recurso eletrônico para contestar uma notícia inverídica publicada em seu site no dia 16/08 do corrente ano.
Sou advogado do ilustre deputado federal Isaías Silvestre e me dirijo a vossa senhoria para lhe informar que a matéria redigida em sua coluna não corresponde à verdade dos fatos.
O deputado Isaías está sendo caluniosamente acusado de ser participante da máfia das ambulâncias, no entanto ele é inocente e nenhuma prova há de sua participação.
A imprensa sensacionalista, incluindo vossa senhoria, não podem perder de vista que é sagrado o direito constitucional do cidadão de não ser considerado CULPADO até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
O ilustre deputado figura no atual quadro político apenas como INDICIADO. Sua inocência será provada ao final dos trabalhos no Conselho de Ética do Congresso Nacional.
O ilustre deputado Isaías Silvestre é e continuará sendo candidato à reeleição e não corre o menor risco de sofrer a perda da legenda.
O deputado não infringiu nenhuma das normas previstas no art. 26 e seguintes do Código de Ética do PSB, portanto não há fundamentos jurídicos a insejar (sic) a perda da legenda.
O deputado Isaías já apresentou sua defesa ao Conselho de Ética de seu partido (PSB) e seguramente será inocentado de todas as calúnias que pesam sobre ele.
O Conselho de Ética do PSB tem até o final do mês de agosto para analisar a defesa do ilustre deputado Isaías e portanto qualquer informação de perda de legenda antes da decisão final do Conselho de Ética do PSB é fantasiosa e inverídica.
O ilustre deputado Isaías Silvestre não vai renunciar ao mandato e nem vai desistir de sua campanha à reeleição, pois é inocente e pretente continuar sua luta pela inclusão das minorias do sofrido povo brasileiro."
Nota da redação - O advogado deveria concentrar sua crítica no líder do PSB, que foi a fonte da informação, aliás devidamente identificada na matéria. Também é estranho que alguém com o seu conhecimento jurídico desconheça o direito constitucional à liberdade de expressão para, de modo injurioso, acusar de sensacionalismo profissionais empenhados em fazer um trabalho jornalístico independente, sério e que jamais negaram ou negam espaço ao amplo exercício do direito de defesa de quem quer que seja.
Como publicamos ontem, na matéria "Medo das urnas", de autoria de Renaro Cardozo (leia mais), também serão afastados do partido os deputados Paulo Baltazar (RJ), João Mendes de Jesus (RJ) e Marcondes Gadelha (PB).
Em resposta à matéria, que se baseou no relatório da CPI e nas declarações de Alexandre Cardoso, o advogado João Carlos Nunes Júnior afirma que seu cliente "é inocente e nenhuma prova há de sua participação" na máfia das ambulâncias.
Eis a íntegra da nota encaminhada por Nunes Júnior:
"Prezado Senhor Renaro,
Meu nome é João Carlos Nunes Júnior, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais, sob o nº 99156. Me valho deste recurso eletrônico para contestar uma notícia inverídica publicada em seu site no dia 16/08 do corrente ano.
Sou advogado do ilustre deputado federal Isaías Silvestre e me dirijo a vossa senhoria para lhe informar que a matéria redigida em sua coluna não corresponde à verdade dos fatos.
O deputado Isaías está sendo caluniosamente acusado de ser participante da máfia das ambulâncias, no entanto ele é inocente e nenhuma prova há de sua participação.
A imprensa sensacionalista, incluindo vossa senhoria, não podem perder de vista que é sagrado o direito constitucional do cidadão de não ser considerado CULPADO até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
O ilustre deputado figura no atual quadro político apenas como INDICIADO. Sua inocência será provada ao final dos trabalhos no Conselho de Ética do Congresso Nacional.
O ilustre deputado Isaías Silvestre é e continuará sendo candidato à reeleição e não corre o menor risco de sofrer a perda da legenda.
O deputado não infringiu nenhuma das normas previstas no art. 26 e seguintes do Código de Ética do PSB, portanto não há fundamentos jurídicos a insejar (sic) a perda da legenda.
O deputado Isaías já apresentou sua defesa ao Conselho de Ética de seu partido (PSB) e seguramente será inocentado de todas as calúnias que pesam sobre ele.
O Conselho de Ética do PSB tem até o final do mês de agosto para analisar a defesa do ilustre deputado Isaías e portanto qualquer informação de perda de legenda antes da decisão final do Conselho de Ética do PSB é fantasiosa e inverídica.
O ilustre deputado Isaías Silvestre não vai renunciar ao mandato e nem vai desistir de sua campanha à reeleição, pois é inocente e pretente continuar sua luta pela inclusão das minorias do sofrido povo brasileiro."
Nota da redação - O advogado deveria concentrar sua crítica no líder do PSB, que foi a fonte da informação, aliás devidamente identificada na matéria. Também é estranho que alguém com o seu conhecimento jurídico desconheça o direito constitucional à liberdade de expressão para, de modo injurioso, acusar de sensacionalismo profissionais empenhados em fazer um trabalho jornalístico independente, sério e que jamais negaram ou negam espaço ao amplo exercício do direito de defesa de quem quer que seja.
