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Voto secreto, impunidade aberta

Congresso em Foco

15/8/2006 | Atualizado às 23:14

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O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), defendeu nesta terça-feira o fim do voto secreto como forma de viabilizar as cassações dos parlamentares envolvidos na compra fraudulenta de ambulâncias.

Biscaia encaminhou o relatório parcial da comissão aos presidentes da Câmara e do Senado. O documento cita 69 deputados contra os quais há provas ou fortes indícios de participação no esquema.

A informação de que vai ser colocada em votação a Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o voto secreto (PEC 349/01) é um passo fundamental neste momento. Nós só temos condições de viabilizar os processos de cassação com o voto aberto", disse Biscaia.

O próximo esforço concentrado do Congresso está marcado para os dias 4, 5 e 6 de setembro. Mas a votação de matérias como a PEC que acaba com o voto secreto na Câmara e no Senado, além de depender de acordo entre os líderes, precisa esperar a liberação da pauta, que neste período estará trancada por 20 medidas provisórias.

Resultado da investigação sobre Executivo sai dia 29

O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse ontem que o levantamento da participação de integrantes do Poder Executivo no esquema que propiciou a venda de veículos e equipamentos superfaturados a prefeituras e ministérios sairá até o dia 29 deste mês. Serão investigados os ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da Educação e um grupo de prefeituras.

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) anunciou que a CPI vai notificar mais dois deputados que teriam apresentado emendas ao orçamento para a compra de ambulâncias destinadas a municípios com preços superfaturados. São eles: Salvador Zimbaldi (PSB-SP) e Philemon Rodrigues (PTB-PB).

Com isso, o número de parlamentares acusado de fazerem parte da máfia das ambulâncias pode subir para 74. Segundo Gabeira, os dois deputados já estavam sendo investigados, mas seus nomes "ficaram pendentes" de notificação num primeiro momento.

Quadrilha agia em nome de parlamentares fantasmas

Uma quadrilha de estelionatários que se passava por assessores de parlamentares fictícios roubou aproximadamente R$ 40 milhões de cerca de 60 pequenos empresários e fazendeiros do Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Mato Grosso e alguns estados da região Norte. Elias José da Silva, que agia em nome do deputado fantasma Doutor Ronaldo, foi preso ontem na Operação 3 por 1 da Polícia Federal.

Também foram presos: Miguel Carlos Alberto da Costa, André Cordeiro de Arruda, Raimundo Mendes Rodrigues dos Santos e Regina Celli Jorge Domingos. Outros seis integrantes do esquema, que também aplicavam o golpe em nome do senador fantasma Guimarães, estão foragidos.

Para praticar os golpes, os dois despertavam o interesse de pequenos empresários e fazendeiros afirmando que tinham um negócio dos mais lucrativos. Explicavam, que por trabalharem para políticos, possuíam sobras em dinheiro vivo da última campanha eleitoral dos chefes. Como pertenciam ao caixa 2, não podiam ser usados nem contabilizados em lugar algum. Por fim, diziam que não servia para nada nas mãos de "Sua Excelência".

Mas, garantiam os golpistas, o suposto caixa 2 poderia ser repassado. Desde que a vítima pagasse certa quantia. Na maior parte dos casos, a troca era feita na proporção de três por um. Ou seja, se fossem pagos R$ 100 mil, a pessoa receberia R$ 300 mil das "sobras" da campanha.

A troca ocorria em hotéis do Setor Hoteleiro Sul, no Distrito Federal. À vítima era entregue uma maleta trancada e a combinação anotada em um pedaço de papel. Enquanto a pessoa tentava destravar a valise, o golpista aproveitava a deixa para fugir. Dentro da maleta, várias notas com uma faixa branca no centro informando que o dinheiro era sem valor.

"É um negócio tão tosco que não dá nem para falar em falsificação de moeda. Essas aí serviam para jogos, bingo, banco imobiliário, essas coisas", disse o delegado Wesley Almeida, da Delegacia de Crimes Fazendários da PF.

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