Só quatro estados estão fora da lista de sanguessugas
Congresso em Foco
10/8/2006 | Atualizado às 20:12
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Apenas quatro das 27 unidades da federação não possuem nomes entre os 72 parlamentares citados no relatório da CPI dos Sanguessugas divulgado nesta quinta-feira. Amazonas, Goiás, Rio Grande do Norte e Piauí estão fora da lista. Todos os outros estados figuram com pelo menos um suspeito de envolvimento com a máfia das ambulâncias.
A bancada do Rio de Janeiro é, disparada, a com mais envolvidos: tem 13 deputados no texto do relator, senador Amir Lando (PMDB-RO). Assim como os outros 72 acusados, eles vão responder a processo no Conselho de Ética da Câmara e podem perder o mandato. Mas, com a suspensão dos trabalhos no Congresso - inclusive na CPI - devido ao processo eleitoral, a expectativa é que os julgamentos só ocorram após outubro.
São Paulo, com nove parlamentares na lista, é o segundo estado no ranking dos acusados. A Paraíba vem em terceiro, com sete - entre eles o senador Ney Suassuna (PMDB).
Mato Grosso - onde fica a sede da Planam, empresa que coordenava a venda de ambulâncias superfaturadas com recursos da União - tem seis parlamentares envolvidos, entre eles a senadora Serys Slhessarenko (PT). A bancada de Minas Gerais também aparece com seis nomes no relatório.
A CPI recomendou a cassação de quatro deputados da Bahia, três do Rio Grande do Sul e três do Amapá. Seis estados aparecem com dois parlamentares na lista: Rondônia, Sergipe, Acre, Pará, Tocantins e Espírito Santo - um deles é o senador Magno Malta (PL).
As bancadas do Paraná, Distrito Federal, Santa Catarina, Ceará, Maranhão, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Pernambuco figuram com um congressista na lista cada.
A Mesa Diretora da Câmara prometeu, assim que receber o relatório da CPI, encaminhar de imediato os nomes para o Conselho de Ética. A Mesa Diretora do Senado garantiu que vai agir da mesma forma.
O presidente do Conselho da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), explicou que vai designar os relatores para cada caso assim que os pedidos chegarem ao órgão. Ele avisou também que, devido ao grande número de acusados, deve convocar parlamentares que não pertencem à comissão para ajudar nos trabalhos. (Diego Moraes)
A bancada do Rio de Janeiro é, disparada, a com mais envolvidos: tem 13 deputados no texto do relator, senador Amir Lando (PMDB-RO). Assim como os outros 72 acusados, eles vão responder a processo no Conselho de Ética da Câmara e podem perder o mandato. Mas, com a suspensão dos trabalhos no Congresso - inclusive na CPI - devido ao processo eleitoral, a expectativa é que os julgamentos só ocorram após outubro.
São Paulo, com nove parlamentares na lista, é o segundo estado no ranking dos acusados. A Paraíba vem em terceiro, com sete - entre eles o senador Ney Suassuna (PMDB).
Mato Grosso - onde fica a sede da Planam, empresa que coordenava a venda de ambulâncias superfaturadas com recursos da União - tem seis parlamentares envolvidos, entre eles a senadora Serys Slhessarenko (PT). A bancada de Minas Gerais também aparece com seis nomes no relatório.
A CPI recomendou a cassação de quatro deputados da Bahia, três do Rio Grande do Sul e três do Amapá. Seis estados aparecem com dois parlamentares na lista: Rondônia, Sergipe, Acre, Pará, Tocantins e Espírito Santo - um deles é o senador Magno Malta (PL).
As bancadas do Paraná, Distrito Federal, Santa Catarina, Ceará, Maranhão, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Pernambuco figuram com um congressista na lista cada.
A Mesa Diretora da Câmara prometeu, assim que receber o relatório da CPI, encaminhar de imediato os nomes para o Conselho de Ética. A Mesa Diretora do Senado garantiu que vai agir da mesma forma.
O presidente do Conselho da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), explicou que vai designar os relatores para cada caso assim que os pedidos chegarem ao órgão. Ele avisou também que, devido ao grande número de acusados, deve convocar parlamentares que não pertencem à comissão para ajudar nos trabalhos. (Diego Moraes)
