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Vedoin diz que é possível fraudar qualquer licitação

Congresso em Foco

10/8/2006 | Atualizado às 22:15

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Reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada hoje (10) revela que o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, disse à CPI dos Sanguessugas que venda de ambulâncias com dinheiro público é apenas "a ponta do iceberg". O empresário afirmou que é possível fraudar qualquer tipo de licitação, mesmo as realizadas por pregões eletrônicos.

"Pregão, carta-convite, tomada de preço, concorrência pública, tem jeito de fraudar qualquer tipo", declarou Vedoin, que conseguiu o direcionamento na compra de 1.108 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Segundo a reportagem, de Adriano Ceolin e Marta Salomon, o empresário irritou o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), ao dizer que negócios entre empresas fornecedoras do governo e parlamentares fazem parte da rotina dos congressistas.

"Isso aqui dentro da Câmara, me desculpe, mas é corriqueiro. (...) Não justifica o parlamentar gastar R$ 4 milhões para chegar aqui e ganhar salário de R$ 15 mil. Isso não tem lógica. Então todo mundo sabe, isso é claro, não é um bicho de sete cabeças. Isso é a coisa mais normal". Biscaia interrompeu Vedoin e declarou: "Não todos também. Não vamos generalizar".

Segundo Vedoin, o assédio é maior no momento da discussão da lei orçamentária. "A época de emenda é novembro e dezembro. O senhor não acha uma hospedagem em hotel em Brasília, os corredores da Câmara estão sempre lotados, isso é lobby."

No depoimento prestado à CPI, Vedoin complicou ainda mais a situação dos senadores Serys Slhessarenko (PT-MT), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Magno Malta (PL-ES). Ele voltou a afirmar ter dado ao genro da senadora petista R$ 35 mil.

"O genro (Paulo Roberto Ribeiro) falou em nome dela, e foi feita a emenda do jeito que eu passei pra ele, nos valores que eu pedi. (...) A pior coisa é a hipocrisia. Por que não abre o sigilo bancário do genro dela e coloca os panos na mesa?", questionou.

Em relação a Ney Suassuna, Vedoin negou que o assessor Marcelo Cardoso agisse por conta própria. Vedoin contou que o assessor fazia referências a ordens do senador. "Marcelo me liga e fala: 'O senador quer saber onde vão colocar as emendas'", relatou a certo momento.

O empresário ainda rebateu a versão apresentada por Magno Malta de que teria usado um carro da Planam cedido pelo deputado Lino Rossi (PP-MT). "O carro não era mais do Lino. Ele não tinha mais nada a ver", contestou Vedoin.
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