PDT quer impugnar, no TSE, parlamentares denunciados
Congresso em Foco
16/7/2006 22:26
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O líder do PDT na Câmara, Miro Teixeira (RJ), anunciou neste domingo que consultará o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade de o partido ajuizar ações de impugnação dos mandatos de parlamentares denunciados por corrupção na Justiça Eleitoral. Para Miro, a existência de provas contra representantes públicos já é suficiente para a impugnação, não sendo necessário que ele esteja condenado pela Justiça.
"O que vem acontecendo contamina a legitimidade da futura composição do Congresso, que pode iniciar a legislatura com um quinto de seus representantes comprovadamente responsabilizados por crimes", disse Miro.
No Congresso, a CPI dos Sanguessugas deverá criar nos próximos dias uma subrelatoria somente para analisar as defesas apresentadas pelos investigados, que somam mais de 50. Os argumentos serão incluídos no relatório final da comissão, previsto para a primeira semana de agosto.
Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), integrante da CPI, eles serão fundamentais para a comissão decidir se envia representações contra os deputados aos conselhos de ética da Câmara e do Senado.
"As defesas serão a base para o relatório final. Podem determinar diretamente a inclusão de cada um no documento. Se fossemos ouvir 60 parlamentares, a CPI levaria dois anos", disse Jungmann.
"O que vem acontecendo contamina a legitimidade da futura composição do Congresso, que pode iniciar a legislatura com um quinto de seus representantes comprovadamente responsabilizados por crimes", disse Miro.
No Congresso, a CPI dos Sanguessugas deverá criar nos próximos dias uma subrelatoria somente para analisar as defesas apresentadas pelos investigados, que somam mais de 50. Os argumentos serão incluídos no relatório final da comissão, previsto para a primeira semana de agosto.
Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), integrante da CPI, eles serão fundamentais para a comissão decidir se envia representações contra os deputados aos conselhos de ética da Câmara e do Senado.
"As defesas serão a base para o relatório final. Podem determinar diretamente a inclusão de cada um no documento. Se fossemos ouvir 60 parlamentares, a CPI levaria dois anos", disse Jungmann.
