Na largada, Lula e Alckmin traçam estratégia semelhante
Congresso em Foco
10/7/2006 | Atualizado às 6:33
A-A+
Reportagem do jornal O Globo desta segunda feira mostra que os dois candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto na corrida presidencial, Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), traçaram estratégias semelhantes para o primeiro mês de campanha: consolidar seu eleitorado até o início da propaganda gratuita em rádio e TV.
Para isso, o PT deve intensificar a campanha no Nordeste, onde Lula tem sua maior vantagem proporcional, e o PSDB deve priorizar as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Só este mês, Lula fará três grandes comícios em Fortaleza, Recife e Salvador.
O objetivo, dizem tucanos e petistas, é garantir os votos já conquistados para em agosto buscar um novo eleitorado. "Lula está muito bem no Nordeste, e é importante consolidar esses votos", diz o presidente do PT e coordenador da campanha de Lula, deputado Ricardo Berzoini (SP).
Na matéria de Gerson Camarotti, a avaliação do comando petista é de que o risco de um segundo turno depende mais de um eventual erro da campanha de Lula do que um acerto dos adversários. Por esse cenário, Lula já consolidou 35% do eleitorado; outros 10% têm intenção de votar nele.
"Por isso, temos que ter cuidado com as palavras. Isso inclui o discurso do presidente Lula e o programa de TV", acrescenta Berzoini.
A estratégia tucana também está decidida. Para tentar crescer em parte do eleitorado de Lula, o comando do PSDB decidiu explorar a crise agrícola e, neste primeiro momento, massificar a campanha nos estados que enfrentam o problema: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
"Já percebemos mudança do eleitorado onde a crise na agricultura é mais grave. Vamos potencializar isso", diz a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), uma das coordenadoras da campanha de Alckmin.
>Outros candidatos
A candidata Heloísa Helena enfrenta problemas em sua campanha e, para compensar a falta de estrutura, vai concentrar esforços nos grandes centros, como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente com eventos de baixo custo como caminhadas e palestras.
Já o candidato do PDT, senador Cristovam Buarque (DF), vai tentar usar o espaço na mídia e na propaganda eleitoral gratuita para tirar votos do PT entre os formadores de opinião que não aceitam uma candidatura com o tom radical de Heloísa e também não querem mais Lula.
Para isso, o PT deve intensificar a campanha no Nordeste, onde Lula tem sua maior vantagem proporcional, e o PSDB deve priorizar as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Só este mês, Lula fará três grandes comícios em Fortaleza, Recife e Salvador.
O objetivo, dizem tucanos e petistas, é garantir os votos já conquistados para em agosto buscar um novo eleitorado. "Lula está muito bem no Nordeste, e é importante consolidar esses votos", diz o presidente do PT e coordenador da campanha de Lula, deputado Ricardo Berzoini (SP).
Na matéria de Gerson Camarotti, a avaliação do comando petista é de que o risco de um segundo turno depende mais de um eventual erro da campanha de Lula do que um acerto dos adversários. Por esse cenário, Lula já consolidou 35% do eleitorado; outros 10% têm intenção de votar nele.
"Por isso, temos que ter cuidado com as palavras. Isso inclui o discurso do presidente Lula e o programa de TV", acrescenta Berzoini.
A estratégia tucana também está decidida. Para tentar crescer em parte do eleitorado de Lula, o comando do PSDB decidiu explorar a crise agrícola e, neste primeiro momento, massificar a campanha nos estados que enfrentam o problema: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
"Já percebemos mudança do eleitorado onde a crise na agricultura é mais grave. Vamos potencializar isso", diz a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), uma das coordenadoras da campanha de Alckmin.
>Outros candidatos
A candidata Heloísa Helena enfrenta problemas em sua campanha e, para compensar a falta de estrutura, vai concentrar esforços nos grandes centros, como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente com eventos de baixo custo como caminhadas e palestras.
Já o candidato do PDT, senador Cristovam Buarque (DF), vai tentar usar o espaço na mídia e na propaganda eleitoral gratuita para tirar votos do PT entre os formadores de opinião que não aceitam uma candidatura com o tom radical de Heloísa e também não querem mais Lula.
