Mantega recorre à oposição para não depor na CAE
Congresso em Foco
7/7/2006 19:17
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, enviou documento nesta sexta-feira à liderança do PSDB no Senado para explicar um estudo divulgado durante a semana pela pasta que compara investimentos do atual governo com o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A estratégia foi uma tentativa para evitar que a oposição, irritada com a comparação, leve a frente a idéia de convoca-lo para dar esclarecimentos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. O levantamento coloca Lula em vantagem em relação ao seu antecessor.
Mantega explicou que o estudo leva em conta dados técnicos e descreveu o método contábil utilizado. A argumentação, porém, não convenceu os adversários. O requerimento de convocação, apresentado à CAE pelo PSDB, foi mantido e deve ser votado na próxima terça-feira.
O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e o líder do partido, Arthur Virgílio (AM), acusaram o ministro de adotar discurso político para impulsionar a campanha de Lula à reeleição. "Esse papel de comparar não é do ministro, é do João Santana", disse, em referência ao publicitário do PT para a campanha nacional deste ano.
Além das críticas à iniciativa, a oposição sustentou que há distorção nos dados divulgados, principalmente em relação aos investimentos em 2004 e 2005. "No ano passado, ao invés de R$ 17,3 bilhões de investimento da União, como o documento afirma, o valor de fato investido foi próximo a R$ 11 bilhões", cutucou Virgílio.
A estratégia foi uma tentativa para evitar que a oposição, irritada com a comparação, leve a frente a idéia de convoca-lo para dar esclarecimentos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. O levantamento coloca Lula em vantagem em relação ao seu antecessor.
Mantega explicou que o estudo leva em conta dados técnicos e descreveu o método contábil utilizado. A argumentação, porém, não convenceu os adversários. O requerimento de convocação, apresentado à CAE pelo PSDB, foi mantido e deve ser votado na próxima terça-feira.
O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e o líder do partido, Arthur Virgílio (AM), acusaram o ministro de adotar discurso político para impulsionar a campanha de Lula à reeleição. "Esse papel de comparar não é do ministro, é do João Santana", disse, em referência ao publicitário do PT para a campanha nacional deste ano.
Além das críticas à iniciativa, a oposição sustentou que há distorção nos dados divulgados, principalmente em relação aos investimentos em 2004 e 2005. "No ano passado, ao invés de R$ 17,3 bilhões de investimento da União, como o documento afirma, o valor de fato investido foi próximo a R$ 11 bilhões", cutucou Virgílio.
