Oposição acusa governo de lotear os Correios
Congresso em Foco
6/7/2006 18:12
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Um ano após a instalação da CPI dos Correios, a oposição voltou a acusar hoje o governo Lula de lotear politicamente a estatal. Os oposicionistas reagiram às indicações de Carlos Henrique Almeida Custódio para a presidência e de três novos diretores - Carlos Roberto Samartine Dias, Menessés Leon Nahmias e Samir de Castro Hatem, todos ligados ao PMDB. "É um absurdo que isso aconteça, é um crime permitir que os Correios sejam usados dessa maneira, é vergonhoso", afirmou o senador Heráclito Fortes (PFL-PI).
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a indicação e assumiu ter apadrinhado um dos nomes, de Samir de Castro Hatem, que foi presidente do INSS quando o senador foi Ministro da Previdência.
"Eles queriam que tivéssemos indicado quem? O tesoureiro da campanha do Fernando Henrique Cardoso (Ricardo Sérgio)?", afirmou o senador, numa referência ao ex-diretor do Banco do Brasil, acusado pelos petistas de receber propina durante o processo de privatização. "Isso é uma hipocrisia da parte deles", continuou o peemedebista. Jucá foi também foi líder do governo FHC no Senado.
O senador afirmou que as indicações foram feitas pelo PMDB e não se configurariam como nenhuma nova tentativa de aproximação da legenda com o governo. "O PMDB já está juntinho do presidente", afirmou.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a indicação e assumiu ter apadrinhado um dos nomes, de Samir de Castro Hatem, que foi presidente do INSS quando o senador foi Ministro da Previdência.
"Eles queriam que tivéssemos indicado quem? O tesoureiro da campanha do Fernando Henrique Cardoso (Ricardo Sérgio)?", afirmou o senador, numa referência ao ex-diretor do Banco do Brasil, acusado pelos petistas de receber propina durante o processo de privatização. "Isso é uma hipocrisia da parte deles", continuou o peemedebista. Jucá foi também foi líder do governo FHC no Senado.
O senador afirmou que as indicações foram feitas pelo PMDB e não se configurariam como nenhuma nova tentativa de aproximação da legenda com o governo. "O PMDB já está juntinho do presidente", afirmou.
