PMDB ganha quatro diretorias nos Correios
Congresso em Foco
6/7/2006 | Atualizado às 15:51
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Em busca do apoio do PMDB para a corrida eleitoral de outubro, o presidente Lula nomeou Carlos Henrique Almeida Custódio, indicado pelo partido, como o novo presidente dos Correios. Ex-diretor de crédito da Caixa Econômica Federal, ele vai substituir Jânio Pohren, funcionário de carreira que estava no cargo desde junho do ano passado.
A nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Além de Almeida, Lula indicou outros quatro nomes ligados ao PMDB para diretorias nos Correios: Carlos Roberto Samartine Dias, Menassés Leon Nahmias e Samir de Castro Hatem.
Samartine deve assumir a diretoria operacional e Menassés pode chefiar o setor de tecnologia. Samir de Castro, que foi presidente do INSS durante a gestão de Romero Jucá no Ministério da Previdência, deve assumir a diretoria comercial.
Os Correios não divulgaram oficialmente quais diretorias serão trocadas. Ao todo, há seis cargos de direção na empresa, além da presidência.
A estatal, responsável por um faturamento anual de R$ 9 bilhões, é uma das mais cobiçadas pelos partidos aliados. No ano passado, foi alvo de uma crise institucional depois que um funcionário de carreira, o então diretor Maurício Marinho, foi flagrado recebendo R$ 3,5 mil de propina para abrir caminho para empresas privadas em licitações.
O funcionário revelou que o então presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), era o responsável influenciava as licitações nos Correios. Na época, o partido tinha a maior cota de cargos na estatal.
A nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Além de Almeida, Lula indicou outros quatro nomes ligados ao PMDB para diretorias nos Correios: Carlos Roberto Samartine Dias, Menassés Leon Nahmias e Samir de Castro Hatem.
Samartine deve assumir a diretoria operacional e Menassés pode chefiar o setor de tecnologia. Samir de Castro, que foi presidente do INSS durante a gestão de Romero Jucá no Ministério da Previdência, deve assumir a diretoria comercial.
Os Correios não divulgaram oficialmente quais diretorias serão trocadas. Ao todo, há seis cargos de direção na empresa, além da presidência.
A estatal, responsável por um faturamento anual de R$ 9 bilhões, é uma das mais cobiçadas pelos partidos aliados. No ano passado, foi alvo de uma crise institucional depois que um funcionário de carreira, o então diretor Maurício Marinho, foi flagrado recebendo R$ 3,5 mil de propina para abrir caminho para empresas privadas em licitações.
O funcionário revelou que o então presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), era o responsável influenciava as licitações nos Correios. Na época, o partido tinha a maior cota de cargos na estatal.
