Suspeitos da CPI podem ser impedidos de investigar
Congresso em Foco
22/6/2006 11:45
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O presidente da CPI das Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), insinuou nesta quinta-feira que os integrantes da comissão de inquérito indicados por líderes partidários que estejam no foco das investigações podem ser impedidos de participar dos trabalhos.
Na listagem da Polícia Federal de suspeitos de participação no esquema de desvio de recursos do orçamento para a compra fraudulenta de ambulâncias estão três deputados que trabalharão na CPI: Mario Negromonte (BA), líder do PP, Benedito de Lira (PP-AL) e Inaldo Leitão (PL-PB).
Biscaia não quis, no entanto, adiantar-se sobre cada caso por não ter analisado a documentação já existente sobre as investigações. "Eu não tenho conhecimento dessa listagem. Pretendo examiná-la a partir de quarta-feira (ontem)", afirmou.
"A partir daí, o regimento tem regras de pessoas que estariam impedidas para a função. Vamos analisar e não vamos previamente estabelecer nenhum tipo de posição", concluiu.
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que constavam da lista de pagamento da empresa Planam, beneficiária dos desvios de recursos, seria indicada para compor a comissão pela líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).
No entanto, o nome de Serys foi substituído e não consta nem mesmo da lista de suplentes. O PT terá três senadores como integrantes da comissão: Paulo Paim (PT-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Sibá Machado (PT-AC).
É cedo para responsabilizar
O presidente da CPI, e o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), afirmaram hoje que é muito cedo para responsabilizar parlamentares da CPI por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias.
"Temos que apreciar o contexto da prática delituosa. Não podemos generalizar. Temos que olhar quem fez as emendas e quem tirou vantagem dessas emendas", declarou Lando.
Na próxima quarta-feira, a comissão volta a se reunir para definir o cronograma de trabalho. Depois da reunião, os parlamentares devem se dirigir ao Supremo Tribunal Federal, à Procuradora Geral da República e à PF para buscar informações para o início das investigações.
Na listagem da Polícia Federal de suspeitos de participação no esquema de desvio de recursos do orçamento para a compra fraudulenta de ambulâncias estão três deputados que trabalharão na CPI: Mario Negromonte (BA), líder do PP, Benedito de Lira (PP-AL) e Inaldo Leitão (PL-PB).
Biscaia não quis, no entanto, adiantar-se sobre cada caso por não ter analisado a documentação já existente sobre as investigações. "Eu não tenho conhecimento dessa listagem. Pretendo examiná-la a partir de quarta-feira (ontem)", afirmou.
"A partir daí, o regimento tem regras de pessoas que estariam impedidas para a função. Vamos analisar e não vamos previamente estabelecer nenhum tipo de posição", concluiu.
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que constavam da lista de pagamento da empresa Planam, beneficiária dos desvios de recursos, seria indicada para compor a comissão pela líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).
No entanto, o nome de Serys foi substituído e não consta nem mesmo da lista de suplentes. O PT terá três senadores como integrantes da comissão: Paulo Paim (PT-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Sibá Machado (PT-AC).
É cedo para responsabilizar
O presidente da CPI, e o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), afirmaram hoje que é muito cedo para responsabilizar parlamentares da CPI por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias.
"Temos que apreciar o contexto da prática delituosa. Não podemos generalizar. Temos que olhar quem fez as emendas e quem tirou vantagem dessas emendas", declarou Lando.
Na próxima quarta-feira, a comissão volta a se reunir para definir o cronograma de trabalho. Depois da reunião, os parlamentares devem se dirigir ao Supremo Tribunal Federal, à Procuradora Geral da República e à PF para buscar informações para o início das investigações.
