Empresa de Okamoto tem "movimentação incompatível"
Congresso em Foco
6/6/2006 19:22
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O site da revista IstoÉ divulgou há pouco um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) - órgão do Ministério da Fazenda que investiga lavagem de dinheiro - que pode complicar a vida do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. O documento engloba o período em que Okamotto quitou em parcelas uma dívida de R$ 29 mil do presidente Lula, entre dezembro de 2003 e fevereiro de 2004.
Segundo a reportagem de Hugo Marques, o relatório tinha sido entregue à CPI dos Bingos, mas totalmente coberto com tarjas pretas. Agora, o Coaf enviou à CPI a cópia do relatório sem as tarjas.
Sob as tarjas estão as movimentações financeiras da empresa Red Star, que em português significa Estrela Vermelha, especializada na venda de canetas, bonés e estrelinhas do PT. Okamotto foi sócio-gerente da empresa até junho de 2003 e depois transferiu as cotas para a mulher e a filha.
A Red Star movimentou R$ 645 mil na conta corrente no Bradesco, entre maio de 2002 e agosto de 2005. Neste período, o Coaf concluiu que o valor movimentado pela Red Star é "incompatível com o patrimônio" e com a "capacidade financeira presumida do cliente". Além disso, o Coaf concluiu que a movimentação não demonstra ser resultado de atividade ou negócios normais da empresa, "visto que utilizada para recebimento ou pagamento de quantias significativas sem indicação clara de finalidade".
As tarjas negras também escondiam outras informações. Do valor total movimentado pela empresa, R$ 27 mil foram identificados pelo Coaf como depósitos efetuados pelo Partido dos Trabalhadores na conta da Red Star. Ou seja, a conta da empresa da família Okamotto recebeu do PT valor quase semelhante ao que ele pagou em dívidas para Lula. Okamotto então, não seria um mecenas da família Lula, mas uma espécie de intermediário do dinheiro que circulava entre PT e Lula. O Coaf enviou o relatório para a Procuradoria Geral da República, para providências.
Essas informações constarão do relatório final da CPI dos Bingos, que será apresentado amanhã pelo relator, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN).
Segundo a reportagem de Hugo Marques, o relatório tinha sido entregue à CPI dos Bingos, mas totalmente coberto com tarjas pretas. Agora, o Coaf enviou à CPI a cópia do relatório sem as tarjas.
Sob as tarjas estão as movimentações financeiras da empresa Red Star, que em português significa Estrela Vermelha, especializada na venda de canetas, bonés e estrelinhas do PT. Okamotto foi sócio-gerente da empresa até junho de 2003 e depois transferiu as cotas para a mulher e a filha.
A Red Star movimentou R$ 645 mil na conta corrente no Bradesco, entre maio de 2002 e agosto de 2005. Neste período, o Coaf concluiu que o valor movimentado pela Red Star é "incompatível com o patrimônio" e com a "capacidade financeira presumida do cliente". Além disso, o Coaf concluiu que a movimentação não demonstra ser resultado de atividade ou negócios normais da empresa, "visto que utilizada para recebimento ou pagamento de quantias significativas sem indicação clara de finalidade".
As tarjas negras também escondiam outras informações. Do valor total movimentado pela empresa, R$ 27 mil foram identificados pelo Coaf como depósitos efetuados pelo Partido dos Trabalhadores na conta da Red Star. Ou seja, a conta da empresa da família Okamotto recebeu do PT valor quase semelhante ao que ele pagou em dívidas para Lula. Okamotto então, não seria um mecenas da família Lula, mas uma espécie de intermediário do dinheiro que circulava entre PT e Lula. O Coaf enviou o relatório para a Procuradoria Geral da República, para providências.
Essas informações constarão do relatório final da CPI dos Bingos, que será apresentado amanhã pelo relator, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN).
