OAB fará relatório para auxiliar CPI do Tráfico de Armas
Congresso em Foco
6/6/2006 13:39
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O presidente nacional da OAB, Roberto Busato, disse há pouco que irá designar uma comissão para fazer um relatório com as conclusões da reunião com a CPI do Tráfico de Armas para debater o envolvimento de advogados com o crime organizado. Ele espera que esse documento possa auxiliar o relatório da CPI, que está sendo elaborado pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
Pimenta pretende apresentar o relatório final no dia 3 de julho, dois dias antes do encerramento do prazo para que a CPI conclua seus trabalhos. Segundo o deputado, o relatório vai conter diagnósticos, sugestões para mudanças de procedimentos, redefinições de competências e mudanças na legislação.
O presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), afirmou que quer ouvir a opinião dos conselheiros da OAB a respeito de três pontos principais: a participação de advogados no crime organizado, a revista em presídios dos advogados que visitam seus clientes e o pagamento dos honorários desses advogados com dinheiro ilícito.
Na reunião, que está sendo realizada na sede da OAB em Brasília, Busato defendeu que os advogados também passem pela revista eletrônica nos presídios, feita por detetores de metal. Mas se posicionou contra a revista física. Para ele, apenas os detentos devem ser submetidos a esse tipo de revista, antes e depois das visitas.
Pimenta pretende apresentar o relatório final no dia 3 de julho, dois dias antes do encerramento do prazo para que a CPI conclua seus trabalhos. Segundo o deputado, o relatório vai conter diagnósticos, sugestões para mudanças de procedimentos, redefinições de competências e mudanças na legislação.
O presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), afirmou que quer ouvir a opinião dos conselheiros da OAB a respeito de três pontos principais: a participação de advogados no crime organizado, a revista em presídios dos advogados que visitam seus clientes e o pagamento dos honorários desses advogados com dinheiro ilícito.
Na reunião, que está sendo realizada na sede da OAB em Brasília, Busato defendeu que os advogados também passem pela revista eletrônica nos presídios, feita por detetores de metal. Mas se posicionou contra a revista física. Para ele, apenas os detentos devem ser submetidos a esse tipo de revista, antes e depois das visitas.
