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Zagallo no banco, São Nunca em campo

Congresso em Foco

18/5/2006 | Atualizado 19/5/2006 às 5:46

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Julio Cruz Neto

A gozação entre os deputados boleiros é generalizada. Deley (PSC-RJ) provoca Júlio Delgado (PSB-MG), que adora reclamar. Principalmente com Marcelo Ortiz (PV-SP), o coroa da turma, que só assiste e dá palpite. Pedro Chaves (PMDB-GO), o "canhão de Goiás", quer chutar toda hora no gol. Ele faz uma autocrítica e tira uma casquinha dos colegas ao mesmo tempo: "Eu erro mais do que acerto. Meu chute só é considerado forte por causa do baixo nível da turma".

Antes do jogo de terça-feira, Chaves deu a dica: "O que mais grita e xinga é o Júlio Delgado, o xerifão". É a mais pura verdade. O deputado mineiro já chegou ao campo do TCU reclamando e discutindo com o paulista Marcelo Ortiz (foto acima), que se autodenomina Zagallo. "É o nosso jovem de 70 anos", brinca Deley. "Ele não se mexe", acusa Chaves. Mentira: Ortiz se mexeu o tempo todo, para arrumar as plaquinhas com os nomes de quem ia jogar. E depois fez questão de colocar uniforme e entrar em campo, mas só para ser fotografado. Deu uns chutes, tentou fazer umas embaixadas (em vão) e voltou para o conforto do banco de reservas.

Cerveja, churrasco e reclamações

Delgado é do tipo "corneteiro". Se fosse cartola do Palmeiras, seria da "turma do amendoim". Vive reclamando que os companheiros de equipe não voltam para marcar. Coisa típica de zagueiro, posição que ele ocupa hoje em dia porque, com a forma "um pouquinho arredondada", como ele mesmo admite, não agüenta mais jogar na lateral. Quando o time consegue empatar, é do tipo que se vira para o banco e grita "marca o tempo aí", como se isso já não estivesse sendo feito. Um assessor brinca: "Deputado, tudo que o senhor quiser. É só pedir que a gente obedece". A última palavra, claro, é dele: "Quero cerveja com canudinho e churrasco!".

"O melhor é poder irritar o Júlio Delgado. Jogando contra ou a favor, o negócio é irritá-lo", explica Deley, que não foi jogar na terça-feira alegando contusão: tendão inflamado. Para quem parou de jogar profissionalmente há 14 anos, ele até que está em forma, só quatro quilos acima do peso. Faz pilates (leia mais) e joga bola aos domingos, em Volta Redonda.

Escrete em campo

O time que empatou por 8 a 8 com o dos servidores da Câmara esta semana foi formado pelos deputados Júlio Delgado, Humberto Michiles (PL-AM), Dimas Ramalho (PPS-SP), Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), Zico Bronzeado (PT-AC), Luciano Leitoa (PSB-MA) e um assessor chamado Alex, mais conhecido como São Nunca, por ser idêntico ao personagem do comercial da Ford.

"Fomos bem", analisou Michiles, "mas faltou o maestro". Resta saber se Marcelo Ortiz vai ceder à pressão da opinião pública e entrar em campo na próxima terça. Salvo um novo terremoto político até lá, a pelada já está marcada.

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