Ex-gerente confirma denúncia contra sanguessugas
Congresso em Foco
13/5/2006 | Atualizado 14/5/2006 às 4:43
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O ex-gerente do hotel Meliá em Brasília, Marcelo Antonio de França, foi à Polícia Federal ontem e confirmou que presenciou diversas vezes os empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin, proprietários da empresa Planam, abrirem malas de dinheiro e entregarem maços de notas a deputados federais no restaurante do hotel. Ele contou detalhes sobre o que viu e ouviu enquanto era gerente.
"Na parte da manhã ele só recebia deputados e assessores de deputados. Eu via algumas vezes o filho do Vedoin, que eu não lembro o nome agora, passando envelopes. Os caras chegavam de mãos vazias e saiam com envelope recheado lá do hotel. Isso acontecia quase todos os dias", declarou Marcelo Antônio de França, que prestou depoimento na condição de testemunha no inquérito da Operação Sanguessuga. De acordo com ele, em algumas épocas o movimento era mais intenso, e os empresários chegavam a receber até seis deputados num único dia.
No inquérito da Operação Sanguessuga, a Polícia Federal apura se houve pagamento de propina a parlamentares envolvidos na compra de ambulâncias superfaturadas. Até agora, a PF prendeu empresários, ex-deputados e assessores de parlamentares e mandou ao Congresso um relatório sobre a quadrilha, relacionando 62 deputados e um senador.
"Na parte da manhã ele só recebia deputados e assessores de deputados. Eu via algumas vezes o filho do Vedoin, que eu não lembro o nome agora, passando envelopes. Os caras chegavam de mãos vazias e saiam com envelope recheado lá do hotel. Isso acontecia quase todos os dias", declarou Marcelo Antônio de França, que prestou depoimento na condição de testemunha no inquérito da Operação Sanguessuga. De acordo com ele, em algumas épocas o movimento era mais intenso, e os empresários chegavam a receber até seis deputados num único dia.
No inquérito da Operação Sanguessuga, a Polícia Federal apura se houve pagamento de propina a parlamentares envolvidos na compra de ambulâncias superfaturadas. Até agora, a PF prendeu empresários, ex-deputados e assessores de parlamentares e mandou ao Congresso um relatório sobre a quadrilha, relacionando 62 deputados e um senador.
