Aldo: decisão de Morales é assunto de Estado
Congresso em Foco
2/5/2006 | Atualizado às 16:18
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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse hoje que o governo brasileiro deve tratar a nacionalização do gás e do petróleo na Bolívia como "assunto de Estado". Aldo afirmou que vai se encontrar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para juntos decidirem como o Congresso vai se manifestar sobre o episódio.
"O assunto precisa de um exame que leve em conta todas as conseqüências do ato do presidente boliviano. É um assunto de interesse do povo brasileiro, da sociedade, do nosso país", disse Aldo.
O presidente da Câmara ponderou ainda que a resposta do governo brasileiro "não pode ser apenas do Planalto ou do Congresso", pois tem que "levar em conta os interesses do Brasil e da sociedade brasileira. É um assunto de Estado".
O presidente boliviano, Evo Morales, anunciou ontem a decisão de nacionalizar as reservas de petróleo e gás natural daquele país. Ele determinou que os militares ocupem 82 campos de gás e petróleo e disse que vai confiscar 82% do valor da produção para o governo.
A decisão repercutiu seriamente na Petrobras. A empresa brasileira, que ainda comemora a auto-suficiência em petróleo do país, tem investimento de US$ 1 bilhão no país, R$ 2,07 bilhões aproximadamente.
"O assunto precisa de um exame que leve em conta todas as conseqüências do ato do presidente boliviano. É um assunto de interesse do povo brasileiro, da sociedade, do nosso país", disse Aldo.
O presidente da Câmara ponderou ainda que a resposta do governo brasileiro "não pode ser apenas do Planalto ou do Congresso", pois tem que "levar em conta os interesses do Brasil e da sociedade brasileira. É um assunto de Estado".
O presidente boliviano, Evo Morales, anunciou ontem a decisão de nacionalizar as reservas de petróleo e gás natural daquele país. Ele determinou que os militares ocupem 82 campos de gás e petróleo e disse que vai confiscar 82% do valor da produção para o governo.
A decisão repercutiu seriamente na Petrobras. A empresa brasileira, que ainda comemora a auto-suficiência em petróleo do país, tem investimento de US$ 1 bilhão no país, R$ 2,07 bilhões aproximadamente.
