Jardineiro amigo de Nildo depõe no Senado
Congresso em Foco
25/4/2006 18:48
A-A+
O jardineiro Leonardo José de Moura, amigo do caseiro Francenildo Costa, foi ouvido nesta tarde pelo Corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP). Leonardo prestou depoimento para esclarecer se partiu dele a informação de que Nildo (como é conhecido o caseiro) teria uma quantia elevada em sua conta bancária.
Leonardo confirmou que, no fim de janeiro, tentou intermediar a compra de uma casa na periferia de Brasília para Nildo (como é conhecido o caseiro), pivô da saída de Antonio Palocci do Ministério da Fazenda. Nildo teria dito a ele que compraria o imóvel com um dinheiro doado pelo seu pai biológico.
Durante a meia hora de depoimento, Leonardo também disse acreditar que Francenildo "nunca se venderia", pois é um "trabalhador honesto".
O jardineiro teria comentado com a jornalista Helena Chagas, colunista do jornal O Globo, para quem trabalha, que o caseiro pretendia comprar um lote com o dinheiro que recebera do pai. Tuma quis saber se Helena repassou a informação ao senador Tião Viana (PT-AC), que, por sua vez, teria comunicado o fato ao então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
A PF desconfia que foi a partir daí que surgiu a idéia de se vasculhar os dados da conta bancária de Francenildo, para tentar desacreditá-lo diante da opinião pública.
Os dados bancários de Francenildo foram repassados à revista Época, editada pelo Infoglobo, que também publica o jornal O Globo. A violação do sigilo bancário do caseiro culminou na demissão de Palocci e do então presidente da Caixa, Jorge Mattoso.
Romeu Tuma ainda pretende ouvir a jornalista e seu marido, em data ainda indefinida.
Leonardo confirmou que, no fim de janeiro, tentou intermediar a compra de uma casa na periferia de Brasília para Nildo (como é conhecido o caseiro), pivô da saída de Antonio Palocci do Ministério da Fazenda. Nildo teria dito a ele que compraria o imóvel com um dinheiro doado pelo seu pai biológico.
Durante a meia hora de depoimento, Leonardo também disse acreditar que Francenildo "nunca se venderia", pois é um "trabalhador honesto".
O jardineiro teria comentado com a jornalista Helena Chagas, colunista do jornal O Globo, para quem trabalha, que o caseiro pretendia comprar um lote com o dinheiro que recebera do pai. Tuma quis saber se Helena repassou a informação ao senador Tião Viana (PT-AC), que, por sua vez, teria comunicado o fato ao então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
A PF desconfia que foi a partir daí que surgiu a idéia de se vasculhar os dados da conta bancária de Francenildo, para tentar desacreditá-lo diante da opinião pública.
Os dados bancários de Francenildo foram repassados à revista Época, editada pelo Infoglobo, que também publica o jornal O Globo. A violação do sigilo bancário do caseiro culminou na demissão de Palocci e do então presidente da Caixa, Jorge Mattoso.
Romeu Tuma ainda pretende ouvir a jornalista e seu marido, em data ainda indefinida.
