"Denúncias são vagas", diz Corregedor da Câmara
Congresso em Foco
25/4/2006 16:25
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O corregedor da Câmara, Ciro Nogueira (PP-PI), deve se reunir com o presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para discutir as denúncias sobre os pagamentos exorbitantes das verbas indenizatórias dos deputados. Ciro classificou as denúncias como "vagas". A data da reunião ainda não foi definida.
A denúncia, encaminhada pelo próprio Aldo Rebelo, revela que a Câmara gastou R$ 41 milhões no ano passado com o ressarcimento de despesas com combustíveis. Cada deputado recebe uma quantia de R$ 15 mil por mês de verba indenizatória para cobrir as despesas de manutenção dos escritórios nos estados.
O próprio corregedor, Ciro Nogueira, é um dos que concentram os gastos em combustível e é reembolsado em valores entre R$ 9 mil e R$ 12 mil mensais.
A Corregedoria informou que ainda não recebeu nenhuma representação contra os deputados envolvidos na denúncia. O corregedor apenas tomou conhecimento do problema do possível uso indevido das verbas.
De acordo com a Corregedoria, as denúncias, que atingem mais de 100 deputados, justificam a reunião entre Aldo e Ciro. Um dos caminhos para resolver o problema é a abertura de uma sindicância interna, determinada pela Mesa da Câmara.
A denúncia, encaminhada pelo próprio Aldo Rebelo, revela que a Câmara gastou R$ 41 milhões no ano passado com o ressarcimento de despesas com combustíveis. Cada deputado recebe uma quantia de R$ 15 mil por mês de verba indenizatória para cobrir as despesas de manutenção dos escritórios nos estados.
O próprio corregedor, Ciro Nogueira, é um dos que concentram os gastos em combustível e é reembolsado em valores entre R$ 9 mil e R$ 12 mil mensais.
A Corregedoria informou que ainda não recebeu nenhuma representação contra os deputados envolvidos na denúncia. O corregedor apenas tomou conhecimento do problema do possível uso indevido das verbas.
De acordo com a Corregedoria, as denúncias, que atingem mais de 100 deputados, justificam a reunião entre Aldo e Ciro. Um dos caminhos para resolver o problema é a abertura de uma sindicância interna, determinada pela Mesa da Câmara.
