Mercadante lança livro e avança na corrida eleitoral
Congresso em Foco
24/4/2006 19:50
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O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), autografa esta noite, em São Paulo, o livro Brasil: Primeiro Tempo (Ed. Planeta). Com o lançamento, avança um passo significativo pela consolidação de seu nome à candidatura para o governo de São Paulo, vaga disputada com Marta Suplicy e, segundo especulações recentes, com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
A obra é uma análise comparativa entre os três primeiros anos do governo Lula com os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nas palavras do autor, trata-se da confrontação de dois modelos. "Um de inspiração neoliberal, e outro, progressista". Estratégico, não poupa elogios a Lula e o apresenta como um "estadista", com o qual "não há líder no planeta que não queira reunir-se com ele para trocar idéias e percepções sobre a construção do futuro", escreve Mercadante.
O autor recorre a quadros, gráficos e tabelas para mostrar os principais segmentos de atuação dos dois últimos governos federais. Desta forma, apoiado em dados concretos, busca se apresentar como uma base de comparação sólida entre os mais recentes modelos de gestão pública no país.
A partir dos números reunidos pelo líder governista, um Lula de três anos (2003-2005) vale mais do que um FHC de oito (1995-2002). No levantamento do senador, a gestão mais recente ganha da anterior em todas as áreas: na política externa, econômica e na área social.
Um exemplo: segundo Mercadante, no governo Lula, a taxa anual de crescimento das exportações foi de 25,1%, contra 4,2% de FHC. O saldo comercial acumulado em três anos de Lula resultou em superávit de US$ 103,8 bilhões, contra um déficit de US$ 8,7 bilhões anotado nos oito anos de FHC. A taxa média de crescimento do PIB teve desempenho menos constrangedor sob Lula (2,54%) do que sob FHC (2,31%).
Enquanto perdura a indefinição do PT entre o economista, a ex-prefeita de São Paulo e o presidente da Câmara para disputar o governo de São Paulo com o favorito José Serra (PSDB), Mercadante sai na frente, com a publicação da obra que enleva a figura do presidente Lula. O próprio, inclusive, assina o prefácio do livro. Lula, inclusive, prometeu comparecer ao lançamento da obra em Brasília, marcado para a próxima quarta-feira.
A obra é uma análise comparativa entre os três primeiros anos do governo Lula com os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nas palavras do autor, trata-se da confrontação de dois modelos. "Um de inspiração neoliberal, e outro, progressista". Estratégico, não poupa elogios a Lula e o apresenta como um "estadista", com o qual "não há líder no planeta que não queira reunir-se com ele para trocar idéias e percepções sobre a construção do futuro", escreve Mercadante.
O autor recorre a quadros, gráficos e tabelas para mostrar os principais segmentos de atuação dos dois últimos governos federais. Desta forma, apoiado em dados concretos, busca se apresentar como uma base de comparação sólida entre os mais recentes modelos de gestão pública no país.
A partir dos números reunidos pelo líder governista, um Lula de três anos (2003-2005) vale mais do que um FHC de oito (1995-2002). No levantamento do senador, a gestão mais recente ganha da anterior em todas as áreas: na política externa, econômica e na área social.
Um exemplo: segundo Mercadante, no governo Lula, a taxa anual de crescimento das exportações foi de 25,1%, contra 4,2% de FHC. O saldo comercial acumulado em três anos de Lula resultou em superávit de US$ 103,8 bilhões, contra um déficit de US$ 8,7 bilhões anotado nos oito anos de FHC. A taxa média de crescimento do PIB teve desempenho menos constrangedor sob Lula (2,54%) do que sob FHC (2,31%).
Enquanto perdura a indefinição do PT entre o economista, a ex-prefeita de São Paulo e o presidente da Câmara para disputar o governo de São Paulo com o favorito José Serra (PSDB), Mercadante sai na frente, com a publicação da obra que enleva a figura do presidente Lula. O próprio, inclusive, assina o prefácio do livro. Lula, inclusive, prometeu comparecer ao lançamento da obra em Brasília, marcado para a próxima quarta-feira.
