CPI investiga mais 63 por valerioduto
Congresso em Foco
29/3/2006 | Atualizado às 14:54
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A CPI dos Correios deve anunciar, até a próxima semana, os nomes de novos beneficiados por recursos das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O relatório final foi apresentado hoje, mas as investigações ainda não acabaram.
Entre os 63 beneficiários apontados na nova relação, está o ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (PMDB-PE). No cruzamento de dados entre as contas de Valério com a ida de assessores de parlamentares à agência do Banco Rural em Brasília e o saque de recursos, Eunício aparece como suspeito. Há 53 coincidências que o envolvem ao esquema do valerioduto, com saques superiores a R$ 20 mil.
Também consta da relação o nome do secretário do governo do Distrito Federal, Wigberto Tartuce. Assessores do secretário, deputado distrital licenciado, teriam ido à agência do Rural em Brasília e sacado recursos do valerioduto.
Da nova relação, constam mais nomes de parlamentares da oposição. Até então, somente o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e o deputado Roberto Brant (PFL-MG) - absolvido da acusação em plenário - eram os oposicionistas apontados como beneficiários do valerioduto.
Por enquanto, essas informações são tratadas como coincidências. Mas os técnicos da comissão cruzarão esses dados com as mais de nove milhões de ligações trocadas por assessores e deputados suspeitos com as empresas de Valério. Se as suspeitas permanecerem, os nomes serão levados à CPI e podem ser depois adicionados ao relatório final.
O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), ainda não está convencido de que os supostos novos mensaleiros realmente se beneficiaram do esquema. Mas ele assegurou que há indícios suficientes para levar os casos ao Ministério Público na próxima semana.
Entre os 63 beneficiários apontados na nova relação, está o ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (PMDB-PE). No cruzamento de dados entre as contas de Valério com a ida de assessores de parlamentares à agência do Banco Rural em Brasília e o saque de recursos, Eunício aparece como suspeito. Há 53 coincidências que o envolvem ao esquema do valerioduto, com saques superiores a R$ 20 mil.
Também consta da relação o nome do secretário do governo do Distrito Federal, Wigberto Tartuce. Assessores do secretário, deputado distrital licenciado, teriam ido à agência do Rural em Brasília e sacado recursos do valerioduto.
Da nova relação, constam mais nomes de parlamentares da oposição. Até então, somente o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e o deputado Roberto Brant (PFL-MG) - absolvido da acusação em plenário - eram os oposicionistas apontados como beneficiários do valerioduto.
Por enquanto, essas informações são tratadas como coincidências. Mas os técnicos da comissão cruzarão esses dados com as mais de nove milhões de ligações trocadas por assessores e deputados suspeitos com as empresas de Valério. Se as suspeitas permanecerem, os nomes serão levados à CPI e podem ser depois adicionados ao relatório final.
O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), ainda não está convencido de que os supostos novos mensaleiros realmente se beneficiaram do esquema. Mas ele assegurou que há indícios suficientes para levar os casos ao Ministério Público na próxima semana.
