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Em sua defesa, Wanderval acusa colega de covardia

Congresso em Foco

22/3/2006 | Atualizado às 17:53

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Numa defesa inflamada, o deputado Wanderval Santos (PL-SP) afirmou que quem deveria estar respondendo processo no Conselho de Ética, em seu lugar, era o ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), conhecido como Bispo Rodrigues, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. O pastor não mediu palavras e chamou o ex-colega de "covarde".

"A covardia o levou a renunciar. Mas a covardia não me levou a renunciar, porque estou aqui, hoje, enfrentando esse processo no lugar do ex-deputado Carlos Rodrigues", bradou Wanderval Santos.

Aos poucos colegas que o ouviam, num plenário praticamente vazio, ele apelou para que o absolvessem. "Eu sofri uma acusação injusta e por que não dizer, absurda", reclamou Wanderval. O deputado relatou ter sido obrigado a transferir os filhos para outra escola, por causa dos achaques ouvidos por eles contra o pai. "Meu futuro político foi comprometido; minha angústia está estampada em meu semblante", lamuriou.

Wanderval lembrou estar sendo processado não por ter se beneficiado de recursos do valerioduto, mas por ter, supostamente, terceirizado o seu mandato para o ex-deputado Carlos Rodrigues e para a Igreja Universal. Segundo ele, os princípios da ampla defesa e do contraditório foram desrespeitados, porque ele não teve oportunidade para se defender dessa acusação.

"Meu mandato nunca foi emprestado, nunca foi vendido, sempre foi exercido com moralidade, com eficiência", enfatizou Wanderval. "Não fui omisso, nem complacente, não terceirizei meu mandato à Igreja, nem ao ex-deputado Carlos Rodrigues. Restou provada minha inocência", alegou.

O deputado lembrou aos colegas que o empresário Marcos Valério de Souza, apontado como operador do mensalão, e a funcionária dele, Simone Vasconcelos, declararam durante acareação na CPI dos Correios e depoimento na Polícia Federal, que o destinatário dos recursos não era Wanderval Santos, mas sim, Carlos Rodrigues. Wanderval enfatizou que o seu assessor parlamentar, Célio Marques Siqueira, agiu em favor de Rodrigues, ao sacar R$ 150 mil das contas de Valério.

No Conselho de Ética, a maioria dos deputados acompanhou o voto do relator, Chico Alencar (Psol-RJ), que recomendou a cassação de Wanderval, por ele ter "alugado" o seu mandato para o ex-bispo da Igreja Universal.

O deputado Orlando Fantazzini (SP) acaba de subir à tribuna para defender o relatório de seu colega de partido, Chico Alencar (Psol-RJ), pedindo aos colegas que votem pelo acolhimento do parecer do relator.
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