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"Tenho a consciência tranqüila", diz Pedro Henry

Congresso em Foco

15/3/2006 17:33

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Prestes a ser julgado por causa de seu envolvimento no escândalo do mensalão pelo plenário da Câmara, o deputado Pedro Henry (PP-MT) proferiu um discurso confiante da tribuna, no qual chegou a se comparar ao personagem Joseph Ka, do livro O Processo, de Franz Kafka.

No romance, Joseph Ka acorda, certo dia, e surpreende-se ao ser preso e envolvido em uma trama jurídica mirabolante, sem compreender qual a acusação, quem o acusa e se vai se conseguir se livrar da obscura teia de perseguições.

"Depois de nove meses de agonia, só agora tenho a certeza de que veria a verdade triunfar antes que a alma fosse abatida", discursou Pedro Henry, enfatizando sua inocência.

Ele assegurou que ao longo de todo o período da investigação, nenhuma prova, testemunhal ou documental, foi encontrada pelas CPIs, pelo Conselho de Ética, pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal que estivesse apta a incriminá-lo em saques ilícitos das contas do publicitário mineiro Marcos Valério de Souza.

Ele relembrou sua história política e o início da carreira em Mato Grosso, mas ressaltou que não queria ser julgado pela sua biografia, mas sim, pelos fatos, "que comprovam a minha inocência", frisou.

Segundo ele, o relator do Conselho de Ética foi incapaz de reconhecer a mentira por trás dos fatos, agregando inconsistências, ao ponto de tentar mudar a acusação.

No Conselho de Ética, o parecer original do deputado Orlando Fantazzini (Psol-SP), que recomendava a cassação de Pedro Henry, foi derrubado e substituído pelo do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que sugeriu a absolvição de Henry. "As paixões do embate político afetam a razão do homem", discursou Henry, referindo-se ao parecer que sustentava sua condenação.

Ao final, o deputado afirmou ter a consciência tranqüila e a certeza de não ter cometido nenhum atentado contra a ética parlamentar.

O ex-líder do PP na Câmara é acusado de ser responsável pelo saque de R$ 700 mil repassados do caixa dois do PT para a direção do PP em 2004. São necessário pelo menos 257 votos para que o parecer de Carlos Sampaio seja aprovado.
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