CNBB: políticas sociais de Lula são insuficientes
Congresso em Foco
1/3/2006 18:01
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O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Odilo Pedro Scherer, afirmou nesta quarta-feira que existem "lacunas e descompassos" nas políticas de combate à pobreza e às desigualdades sociais encampadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele disse ainda que a população está frustrada com as ações sociais do governo petista.
"Sabemos que os governos têm limites, mas não podemos deixar de dizer que a sociedade tinha expectativa de políticas sociais mais eficazes de distribuição de renda e combate à desigualdade e à pobreza", afirmou o bispo, na sede da CNBB em Brasília, durante o lançamento da Campanha da Fraternidade de 2006. Este ano, o tema da campanha são os portadores de deficiência.
De acordo com dom Odilo, a realidade do Brasil requer constantes revisões das políticas sociais do governo. "Se ao longo do caminho percebe-se que existem camadas da sociedade que não estão sendo suficientemente atendidas pelas políticas sociais, então é preciso rever", afirmou.
O bispo lembrou que o crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil só foi mais alto que o do Haiti na América Latina, enquanto os bancos registraram lucros recordes. Dom Odilo afirmou ainda que o Brasil é um "paraíso financeiro" e que a política econômica é concentradora de renda.
Dom Odilo ressalvou que a política de assistência social, em que se destaca o programa Bolsa Família, é positiva, mas insuficiente. Ele enfatizou que a forma mais eficaz de distribuir renda é com a criação de postos de trabalho. "A mais importante política social é a geração de trabalho e renda. A política econômica não está voltada para a inclusão", afirmou.
"Sabemos que os governos têm limites, mas não podemos deixar de dizer que a sociedade tinha expectativa de políticas sociais mais eficazes de distribuição de renda e combate à desigualdade e à pobreza", afirmou o bispo, na sede da CNBB em Brasília, durante o lançamento da Campanha da Fraternidade de 2006. Este ano, o tema da campanha são os portadores de deficiência.
De acordo com dom Odilo, a realidade do Brasil requer constantes revisões das políticas sociais do governo. "Se ao longo do caminho percebe-se que existem camadas da sociedade que não estão sendo suficientemente atendidas pelas políticas sociais, então é preciso rever", afirmou.
O bispo lembrou que o crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil só foi mais alto que o do Haiti na América Latina, enquanto os bancos registraram lucros recordes. Dom Odilo afirmou ainda que o Brasil é um "paraíso financeiro" e que a política econômica é concentradora de renda.
Dom Odilo ressalvou que a política de assistência social, em que se destaca o programa Bolsa Família, é positiva, mas insuficiente. Ele enfatizou que a forma mais eficaz de distribuir renda é com a criação de postos de trabalho. "A mais importante política social é a geração de trabalho e renda. A política econômica não está voltada para a inclusão", afirmou.
