Dimas depõe na CPI dos Correios na quarta
Congresso em Foco
10/2/2006 | Atualizado às 14:17
A-A+
Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas e suposto autor de uma lista de políticos que estariam envolvidos em um esquema de caixa dois montado a partir da estatal, deve prestar depoimento à CPI dos Correios na próxima quarta-feira. A informação foi dada hoje pelo presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS).
Delcídio disse que já requisitou cópia do depoimento prestado pelo ex-diretor de Furnas à Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, no Rio de Janeiro.
Na CPI, a principal explicação de Dimas será mesmo sobre a existência ou não da lista de Furnas, suposta relação de 156 políticos de 12 partidos políticos (PDT, PFL, PL, PMDB, PP, PPS, Prona, PRTB, PSB, PSC, PSDB e PTB). O valor total das doações que constam da lista é de R$ 39,665 milhões, e teriam sido efetuadas nas eleições de 2002. A data no papel é 30 de novembro de 2002. A autenticação do papel fotocopiado, entretanto, deu-se em 22 de setembro de 2005.
Ontem, o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse que, em abril de 2005, Toledo esteve em sua casa, e ofereceu uma mesada de R$ 1,5 milhão do suposto caixa dois da estatal para o PTB. Jefferson foi o autor das denúncias envolvendo o suposto esquema, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em junho do ano passado. À época, Dimas negou as acusações.
Delcídio disse que já requisitou cópia do depoimento prestado pelo ex-diretor de Furnas à Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, no Rio de Janeiro.
Na CPI, a principal explicação de Dimas será mesmo sobre a existência ou não da lista de Furnas, suposta relação de 156 políticos de 12 partidos políticos (PDT, PFL, PL, PMDB, PP, PPS, Prona, PRTB, PSB, PSC, PSDB e PTB). O valor total das doações que constam da lista é de R$ 39,665 milhões, e teriam sido efetuadas nas eleições de 2002. A data no papel é 30 de novembro de 2002. A autenticação do papel fotocopiado, entretanto, deu-se em 22 de setembro de 2005.
Ontem, o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse que, em abril de 2005, Toledo esteve em sua casa, e ofereceu uma mesada de R$ 1,5 milhão do suposto caixa dois da estatal para o PTB. Jefferson foi o autor das denúncias envolvendo o suposto esquema, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em junho do ano passado. À época, Dimas negou as acusações.
