Amigo de Lula registra propriedade após convocação
Congresso em Foco
5/2/2006 11:20
A-A+
O advogado Roberto Teixeira, padrinho de um dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, registrou quatro propriedades rurais (51,4 mil metros quadrados) como "bem de família" cinco dias após sua convocação pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos ter sido aprovada. A informação foi dada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Com a medida, um dos imóveis, batizado de "Recanto Valeska", fica livre "de execução de dívidas futuras, inclusive com cláusulas de inalienabilidade e impenhorabilidade". O valor declarado da propriedade - R$ 519.202,68 - fica "imune à penhora para pagamento de dívidas", diz o jornal paulista.
O advogado Cristiano Zanin Martins, que é genro e sócio de Teixeira, afirma que a operação é "absolutamente lícita e regular". "Qualquer proprietário deve e tem o dever legal de proteger seus bens. O proprietário tem o dever legal de resguardar seus bens", afirmou o advogado.
O compadre de Lula responde na Justiça por dívidas que superam R$ 650 mil. A CPI acusa Teixeira de operar o caixa dois do PT nas eleições municipais de 1996. Ele faltou ao primeiro chamado da comissão e, convocado novamente no mês passado, ainda espera a data a ser agendada pela CPI.
Com a medida, um dos imóveis, batizado de "Recanto Valeska", fica livre "de execução de dívidas futuras, inclusive com cláusulas de inalienabilidade e impenhorabilidade". O valor declarado da propriedade - R$ 519.202,68 - fica "imune à penhora para pagamento de dívidas", diz o jornal paulista.
O advogado Cristiano Zanin Martins, que é genro e sócio de Teixeira, afirma que a operação é "absolutamente lícita e regular". "Qualquer proprietário deve e tem o dever legal de proteger seus bens. O proprietário tem o dever legal de resguardar seus bens", afirmou o advogado.
O compadre de Lula responde na Justiça por dívidas que superam R$ 650 mil. A CPI acusa Teixeira de operar o caixa dois do PT nas eleições municipais de 1996. Ele faltou ao primeiro chamado da comissão e, convocado novamente no mês passado, ainda espera a data a ser agendada pela CPI.
