Um dia depois de recuarem no valor do novo salário mínimo, de R$ 400 para R$ 360, as centrais sindicais admitiram hoje apoiar o valor de R$ 350, proposto pelo governo, desde que sob determinadas condições. Após nova reunião com os ministros Luiz Marinho (Trabalho), Nelson Machado (Previdência) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), representantes das principais centrais do país pediram ao governo que o aumento seja concedido já em março e que, a partir de 2007, a data-base do reajuste seja alterada para janeiro.
Outra condição é a correção de 10 por cento da tabela do Imposto de Renda. O Planalto, segundo os sindicalistas, só aceitaria uma correção de 7 por cento.
Além dos ministros, participaram do encontro desta quarta-feira representantes da CUT, da Força Sindical, da GGT e da CGTB. Dulci, Marinho e Machado se comprometeram a levar dos sindicalistas diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma nova reunião ficou marcada para quinta-feira da semana que vem (dia 19), pela manhã. Inicialmente, as centrais defendiam um salário mínimo de R$ 400.