Rodrigo Botelho Campos, ex-diretor de Gestão Corporativa da estatal Furnas Centrais Elétricas, foi questionado pelo sub-relator do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, deputado Carlos Willian (PTC-MG), sobre licitações com indícios de irregularidades e contratação de funcionários terceirizados em Furnas. O ex-diretor assegurou, em seu depoimento à CPI, que nunca houve favorecimento nem indicação de apadrinhados para contratação dos terceirizados.
Campos disse que a estatal fez um planejamento, com aval do Tribunal de Contas da União (TCU), para substituir gradualmente os terceirizados. Ele acrescentou que o número de terceirizados deve diminuir ao longo do tempo.
O ex-diretor disse também que Furnas é uma empresa muito grande, com quatro níveis hierárquicos, e nem sempre os diretores têm contato com as licitações. Em razão disso, ele afirmou que não dispõe de informações sobre vários processos licitatórios. Mas negou veementemente que tenha havido algum tipo de favorecimento ou indicação de apadrinhados para a contratação dos terceirizados.