Em seu depoimento na sub-relatoria do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) na CPI dos Correios, o ex-diretor do instituto Carlos Murilo Goulart Barbosa Lima afirmou que não houve nenhuma irregularidade no pagamento do IRB para a Companhia Fiação e Tecidos Guaratinguetá, em 2003. Lima alegou que, embora na época o contrato ainda não estivesse renovado, o IRB considerou que a renovação era automática, pois esses procedimentos com a Guaratinguetá ocorriam sucessivamente havia nove anos. "Essa é a prática adotada em todo o mercado internacional", assegurou.
Lima e o ex-diretor Luiz Apolônio Neto foram apontados por uma sindicância do IRB como responsáveis pelo pagamento irregular de uma indenização de R$ 15 milhões por sinistro ocorrido na Guaratinguetá.
A reunião prossegue na sala 6 da ala Nilo Coelho, no Senado.