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Para presidente do Coaf, imprensa atrapalha trabalhos

Congresso em Foco

10/1/2006 | Atualizado às 13:34

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O presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues, disse há poucos minutos para a CPI dos Correios que o vazamento de informações à imprensa têm atrapalhado os trabalhos de seu conselho. "Tem vezes que é prejudicial mesmo, principalmente quando envolve outros países", disse, se referindo ao caso de Duda Mendonça e sua conta nas Bahamas.

Esta fala de Rodrigues, que está sendo ouvido pela Sub-Relatoria de Normas de Combate à Corrupção da CPI a respeito das movimentações financeiras do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, faz alusão ao vazamento da informação, em agosto do ano passado, de que o Coaf estaria investigando o publicitário Duda Mendonça por ter aberto uma conta nas Bahamas por orientação do empresário. "As Bahamas não gostaram, mesmo, de saber que estava tudo tão detalhado na imprensa brasileira. Quase se recusaram a cooperar conosco", disse. Rodrigues acrescentou que não é contrário à liberdade de imprensa, mas observou que, dependendo do caso, "há limites".

Ele também explicou ao sub-relator, deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), que o cuidado que o Coaf toma com pessoas politicamente expostas gerou um mal-entendido. "É uma norma internacional da área que nos leva a tomar cuidado com processos de pessoas politicamente expostas. Mas é só uma atenção a mais, só isso. Não significa que somos descuidados com os demais processos", justificou.

Rodrigues explicou ainda à CPI dos Correios que as 129.120 comunicações feitas ao conselho no ano passado redundaram em 687 ofícios com pedidos de investigação ao Ministério Público e à Polícia Federal. Ele disse que 40% das comunicações que chegam ao conselho tratam apenas de movimentação financeira classificada como fora do padrão de patrimônio e renda de um cliente de banco. "Os bancos têm obrigação de conhecer seus clientes e monitorar as movimentações que levantam suspeita", disse.

O Coaf, segundo Rodrigues, está limitado à análise das informações enviadas pelos bancos. Toda transação feita em espécie que ultrapasse R$ 100 mil é comunicada ao conselho. A operação é analisada em caso de suspeita de irregularidade.

Agora, Rodrigues está sendo inquirido pelos demais parlamentares presentes. A reunião prossegue na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
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